Existem diferentes tipos de pesquisa eleitoral no Brasil. É possível realizá-las de forma presencial, por telefone ou até mesmo com auxílio de robôs, de maneira regionalizada ou nacional. Por isso, os custos para aplicação são bastante variáveis.
Os custos de uma pesquisa eleitoral
A pesquisa eleitoral que costuma angariar uma maior repercussão é do Instituto Datafolha. A mais recente foi divulgada nesta semana, demonstrando sobretudo as intenções de voto em relação aos candidatos à presidência do País. Para isso, são feitas 2.556 entrevistas de campo presencial em mais de 180 municípios das 27 unidades federativas do Brasil.
Consequentemente, a Datafolha acaba sendo a mais cara, custando cerca de R$ 473.780,00. O veículo que costuma realizar o pagamento é a Folha de S. Paulo, empresa-mãe do Datafolha. Além disso, o preço fica alto pela velocidade da realização da pesquisa, cujo espaço entre o levantamento de dados e a divulgação costuma ser curto.
A mais recente pesquisa do Ipec também apresentou um alto custo de R$ 231.156,29. Já a Quaest teve o preço de R$ 139.005,86, enquanto a FSB ficou em R$ 128.957,83. Em compensação, o preço da pesquisa Ipespe foi de R$ 84.000,00 e a da Real Time Big Data foi de “apenas” R$ 20.000, uma diferença considerável em comparação à Datafolha, por exemplo.
Esse preço pode variar por diversos motivos. Em primeiro lugar, o formato presencial ou por telefone afeta diretamente os custos. Em segundo, a quantidade de entrevistados e cidades, o formato de contratação de profissionais e o lucro final da empresa realizadora também entram na conta final.
O Diário do Estado tentou contato com o Instituto Serpes, maior empresa de pesquisa do Centro-Oeste e com sede em Goiânia, para perguntar a respeito dos custos de uma pesquisa eleitoral. No entanto, até o fechamento desta matéria, não obtivemos resposta.