Quase 2 mil municípios têm parte da população morando em áreas de risco

Quase dois mil municípios tem parte de sua população morando em áreas de risco

Quase 2 mil municípios brasileiros têm população em áreas de riscos, com possibilidade de deslizamentos, enxurradas ou enchentes. É o que aponta o levantamento feito pela Casa Civil e pelo Ministério das Cidades, divulgado pelo O Globo nesta quinta-feira, 18. 

Com 1.942 municípios, a quantidade é 136% maior do que em levantamento feito também pela Casa Civil, em 2012, quando 821 municípios tinham pessoas morando em áreas críticas. No total, essas quase 2 mil áreas de risco abrigam 8,9 milhões de pessoas, o que foi revelado neste último levantamento. 

As dez cidades com mais áreas de risco de desastre são: São Paulo (SP), com 5,8% da população em situação crítica de moradia; Teresópolis (RJ), com 27,5%; Blumenau (SC), 21,6%; Petrópolis (RJ), 25,8%; Nova Friburgo (RJ), 17,7%; Maceió (AL), 7,3%; Fortaleza (CE), 42%; Belo Horizonte (MG), 17,1%; Jaboatão dos Guararapes (PE), 29,2%; e Salvador, com 50,3%. 

Para este levantamento, foram coletados dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Serviço Geológico do Brasil e o Atlas de Vulnerabilidade a Inundações, produzido pela Agência Nacional de Águas (ANA). Com isso, há resultados mais precisos do que em 2012.

Os dados servirão de base para o primeiro Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil, que será apresentado pelo Governo Federal. Assim, as 1.942 cidades serão priorizadas para evitar novos desastres. Além disso, essas áreas também serão atendidas pelo novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com investimento que pode chegar a R$ 14,9 bilhões até o fim do mandato do presidente Lula.

Previsão de obras

Entre as obras previstas para essas áreas, estão a conclusão de oito obras de contenção de encostas e seis obras de drenagem, isso só no estado do Rio de Janeiro. Há ainda previsão de novas moradias, com deslocamento das famílias em locais de maior risco, e mitigação de inundações, mantendo a população no mesmo lugar.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Calendário de pagamento do Bolsa Família 2025 é divulgado; saiba quando recebe

Os cerca de 21 milhões de beneficiários do Bolsa Família já podem conferir a data de pagamento do programa social para o ano de 2025. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) divulgou o calendário dos benefícios, que ocorrerão nos últimos dez dias úteis de cada mês, de forma escalonada conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS).

Os pagamentos começarão em 20 de janeiro para as famílias com NIS de final 1 e terminarão em 23 de dezembro para as famílias com NIS de final 0. Em dezembro, o cronograma é antecipado em cerca de uma semana devido ao Natal. Esse escalonamento ajuda a organizar e facilitar o acesso aos benefícios para todos os beneficiários.

Confira o calendário:

Calendário Bolsa Família 2025

Atualização de Dados no CadÚnico

Para evitar a perda do benefício, o MDS recomenda que cada beneficiário atualize os dados dele e da família no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) a cada 24 meses. Após a aprovação do pacote de corte de gastos, o processo exigirá biometria. A pessoa responsável pela família deve ir a um posto de atendimento socioassistencial, como o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), ou a um posto de atendimento do Cadastro Único, apresentando os documentos de cada pessoa da família e comprovando a renda domiciliar.

Para estar habilitada a receber o Bolsa Família, a família deve ter uma renda de no máximo R$ 218 mensais por integrante que vive na mesma casa. Além disso, é necessário que a família esteja inscrita no CadÚnico. O cadastramento é feito em postos de atendimento da assistência social dos municípios. Desde março de 2023, o Governo Federal garante um repasse mínimo de R$ 600 por família inscrita, com adicionais conforme a composição da família.

Adicionais e formas de recebimento

O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, garantindo a alimentação da criança. Além disso, o Bolsa Família oferece um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos, e um adicional de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos. Os pagamentos podem ser feitos pelo aplicativo Caixa Tem ou podem ser sacados em caixas eletrônicos por quem tem o cartão do programa social.

Quem tiver dúvidas sobre o Bolsa Família pode ligar no Disque Social, no número 121, ou acionar o canal de atendimento da Caixa Econômica Federal, por meio do número 111. Os beneficiários também podem consultar os aplicativos do Bolsa Família e da Caixa, disponíveis para download gratuito nas lojas virtuais.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp