Racha entre carros de luxo mata uma adolescente de 15 anos em Goiânia

No início da manhã deste sábado (7) um acidente na avenida T-9, próximo ao cruzamento com a avenida C-231, deixou uma vítima fatal, que tinha 15 anos de idade, no setor Jardim América, em Goiânia. Segundo informações preliminares da Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito (Dict), o acidente foi causado porque um carro de modelo BMW disputou um “racha” com uma caminhonete Hilux. A polícia ainda busca os dois motoristas.

No Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), uma das vítimas disse à Polícia Civil que todos os envolvidos no acidente estavam na Boate Royal. Segundo relatado, eles ingeriram bebida alcoólica durante toda a madrugada. A menor de idade que faleceu também estava na boate e, segundo relatado à polícia, teria conseguido entrar no estabelecimento, mesmo sem ter completado 18 anos, porque conhecia os proprietários.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o motorista da Hilux perdeu o controle do carro, bateu um uma árvore, capotou e, por fim, se chocou contra as portas de dos estabelecimentos comerciais. Três jovens que estavam na caminhonete foram socorridas e levadas ao hospital. A adolescente de 15 anos, que faleceu, também estava na Hilux.

A BMW, de cor branca, era conduzida por um amigo das vítimas, que também estava na boate. A polícia ainda não localizou o motorista e acredita que ele levava outros dois ou três passageiro. Algumas vítimas ainda não foram identificadas e estão internadas em hospitais. A reportagem do Diário do Estado entrou em contato com a boate, via telefone e WhatsApp, para saber sobre a possível entrada da adolescente no estabelecimento. Por mensagem, a casa noturna respondeu que ainda não tem informações sobre o fato e que não é permitida a entrada de menores de idade no local.

 

Hilux ficou destruída após impacto. (Foto: Corpo de Bombeiros de Goiás)

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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