Rainha da Holanda sugere como crianças brasileiras devem gastar dinheiro

dinheiro

A rainha da Holanda Máxima Zorreguieta sugeriu como as crianças brasileiras devem gastar dinheiro durante a visita a uma escola de Brasília. Ela perguntou sobre como os alunos utilizavam o dinheiro que recebiam da família. Ao ouvir respostas que incluíam atividades como ir ao cinema e comprar doces ou remédios, a monarca aconselhou os estudantes que considerassem a possibilidade de investir em itens de maior porte, como bicicletas, iPads e smartphones.

“Quando eu estava na escola, não tive educação financeira. Quando fiz 17 anos e terminei a escola, tive que trabalhar. E comecei a ganhar dinheiro, mas isso não ocorreu muito bem. Estava gastando mais do que eu recebia. Então, no fim do mês, percebi que estava com um buraco na minha carteira. E eu tinha sonhos de comprar um carro no futuro, uma casa, mas se eu continuasse assim, jamais conseguiria”, confidenciou a rainha.

A monarca foi recebida na unidade de ensino com uma apresentação musical preparada pelas crianças e teve a companhia do presidente do BCB , Roberto Campos Neto. A rainha Máxima está no Brasil como assessora especial do secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, para Inclusão Financeira ao Desenvolvimento.

A reunião foi realizada como parte de uma colaboração entre o Banco Central do Brasil (BCB) e a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF) para acompanhar o progresso do projeto “Aprender Valor”. O programa  que combina educação financeira com conteúdos de outras disciplinas, por meio de atividades que promovem o uso responsável do dinheiro vem sendo implementado desde 2020 em 161 escolas da capital federal, abrangendo estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental.

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos