Rapper Orochi paga fiança para amigo e critica “Lei anti-Oruam” – polêmica sobre liberdade artística e censura

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O rapper Orochi pagou uma fiança de R$ 60 mil para liberar seu amigo Oruam da prisão, criticando a lei que ficou conhecida como “Lei anti-Oruam”. A legislação em questão busca proibir músicas que façam apologia ao crime, drogas e sexo em eventos públicos voltados para crianças e adolescentes, especialmente em ambientes educacionais. O projeto de lei foi protocolado em São Paulo e em outras 12 capitais do Brasil, com o objetivo de regulamentar a execução de músicas e videoclipes com letras e coreografias consideradas impróprias.

Orochi não poupou críticas à deputada Amanda Vetorazzo, responsável por falar do projeto de lei pela primeira vez. O rapper classificou a legislação como uma “piada política” e insinuou que a deputada estaria se aproveitando da situação envolvendo Oruam para se promover. Além disso, Orochi mencionou que a lei pode ser vista como uma forma de censura em relação às temáticas abordadas nas músicas de rua, como preconceito e opressão.

Por outro lado, o artista defendeu a liberdade de expressão e criticou o sistema que, segundo ele, apenas busca “sugar” os indivíduos. Orochi ainda mencionou o pai de Oruam, Marcinho VP, ligado ao Comando Vermelho, como forma de reforçar sua posição e ressaltar a importância da luta e resistência diante das adversidades. O rapper afirmou que o incômodo causado pelas críticas é um sinal de sucesso e encerrou sua declaração desafiando quem discordar de suas posições.

Com uma postura polêmica e combativa, Orochi demonstrou sua indignação em relação à “Lei anti-Oruam” e destacou a importância de se posicionar diante de questões que considera injustas. Sua atitude gerou repercussão nas redes sociais e despertou debates sobre liberdade artística, censura e resistência política. A manifestação do rapper evidencia a pluralidade de vozes presentes na sociedade contemporânea e a necessidade de se questionar e refletir sobre as normas e práticas instituídas. A controvérsia em torno do caso de Orochi e Oruam reflete a complexidade das relações entre arte, política e sociedade.

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