Recém-nascido tem pés queimados em incubadora de hospital, em Goiânia

Um bebê pré-maturo teve os dois pés queimados enquanto esteve internado na incubadora do Hospital Jacob, em Goiânia. De acordo com os pais da criança, as marcas surgiram um dia após a internação. O Caso foi registrado na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

Ainda segundo os pais da criança, ao questionar uma das enfermeiras sobre curativos nos pés do recém-nascido, a mesma disse que o tubo do oxímetro superaqueceu e causou as queimaduras. O caso ocorreu no dia 14 de janeiro.

Em nota, o hospital lamentou o ocorrido e a afirmou que há uma investigação interna em andamento. A unidade também garante que foi prestada assistência ao paciente e à família.

Nota do Hospital Jacob Facuri

“A direção do Hospital Jacob Facuri lamenta o ocorrido com um recém-nascido numa incubadora desta unidade de saúde na manhã do dia 14 de janeiro de 2022.
Desde o incidente, todo o corpo hospitalar trabalha para esclarecer a causa e as circunstâncias do evento adverso por meio de um protocolo interno, recomendado por instituições, como a organização mundial de saúde.

Além da investigação interna, vale ressaltar que desde o ocorrido, o Hospital Jacob Facuri prestou toda a assistência médica multidisciplinar ao recém-nascido e a seus pais. Esta unidade de saúde disponibilizou, inclusive, atendimento de orientação e assistência psicológica à família.

A direção do Hospital Jacob Facuri acrescenta que segue rígidos métodos de atendimento médico hospitalar e que mantem política interna de treinamento e reciclagem de suas equipes para prestação de serviços de excelência aos seus pacientes e familiares.”

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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