Repórter registra acidente em rodovia e descobre que vítima fatal é a filha

Repórter registra acidente em rodovia e descobre que vítima fatal é a filha

O jornalista Donatto Candido, de 66 anos, descobriu da pior forma a identidade da vítima de um acidente na rodovia PRC-279, na noite desta sexta-feira, 22. Enquanto realizava uma live para mostrar o acidente, o repórter foi surpreendido ao descobrir que a vítima fatal do acidente era sua filha, Kamily Vitória Cândido, de 21 anos.

Donatto fazia live em uma rede social, onde mantém um blog de notícias. Ele narrou o momento em que se aproximou do local do acidente e viu a filha ao lado da moto que pilotava. “Ela estava saindo do serviço e estava contente porque tinha arrumado o serviço. Infelizmente, bateu a moto, uma Biz, de frente com um Pálio. E vejo hoje o corpo da minha filha estendido no chão”, lamentou.

Apesar da comoção, Donatto continuou a transmissão e declarou revolta quando a falta de sensibilidade da Polícia Rodoviária. “Eu sou pai, não sou um curioso. Eu não tive coragem de chegar perto da minha filha. Nada eu iria fazer. Falta de educação”, relatou repórter.

“Deus acabou de levar. Kamilly Vitória Cândido, minha filha. Meu Deus do céu”, finalizou o homem.

Acidente

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), Kamilly estava saindo da empresa e entrou na rodovia quando bateu de frente com um carro de passeio. O local estava escuro na hora do acidente e, por isso, a polícia não conseguiu informar qual motorista invadiu a pista do outro.

O motorista do carro, de 39 anos, foi socorro pelo Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) e encaminhado ao hospital do município.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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