Rio Vermelho transborda após chuvas e Cidade de Goiás entra em alerta

Rio Vermelho transborda após temporal e Cidade de Goiás entra em alerta

O prédio da Prefeitura da Cidade de Goiás e um hospital do município precisaram ser evacuados após uma forte chuva. O temporal, que começou na madrugada de segunda-feira, 19, resultaram no aumento do nível do Rio Vermelho, que corta a cidade. Defesa Civil alerta para mais chuvas nesta quarta-feira, 21.

Imagens mostram o aumento do rio, que quase toma as ruas da cidade. A sede da prefeitura foi evacuada após pedido do prefeito Aderson Gouvea (PT),  pois ainda chovia na cabeceira do rio. A assessoria da administração informou que a água do rio subiu dois metros em cerca de duas horas e que pode subir mais nas próximas horas.

Além da sede da gestão, um hospital do município também precisou ser evacuado devido ao perigo no nível do rio. Pacientes foram transferidos para outras unidades, em segurança. O Corpo de Bombeiros foi ao local para avaliar possível estragos.

O Centro de Informação Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) informou que, só nesta terça-feira, 20, choveu 92 mm na Cidade de Goiás, o que equivale a nove dias de precipitação regular. O órgão informou, ainda, que a Defesa Civil isolou algumas áreas que dão acesso ao rio dentro do município, pois o escoamento ainda deve demorar.

A Cidade de Goiás continua em alerta para temporais nesta quarta-feira, 21. Além disso, toda a região Centro-Norte do estado está em alerta máxima para temporais.

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Estudo aponta cidades do Paraná com ‘explosão populacional’ até 2050 e perdas populacionais; confira listas.

Estudo indica cidades do Paraná que terão ‘explosão populacional’ até 2050 e municípios que vão perder moradores; veja listas

Segundo o Ipardes, mais de 100 das 399 cidades paranaenses terão taxas positivas de crescimento até 2050. Sarandi terá maior crescimento populacional, e Paranaguá terá maior perda.

Sarandi terá explosão populacional; Curitiba e Londrina vão perder moradores até 2050

Um levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) indicou as cidades do Paraná que terão uma ‘explosão populacional’ até 2050 e quais municípios vão perder moradores neste mesmo período. Veja listas a seguir.

A projeção apontou que, de 2025 a 2035, 153 municípios apresentarão taxas positivas de crescimento. Entre 2035 e 2050, o número será de 102 cidades.

Os dados mostram que Sarandi, no norte do estado, apresentará o maior aumento populacional em 25 anos. Confira abaixo as cidades paranaenses que terão maiores taxas de crescimento até 2050:

– Sarandi: 61%
– Fazenda Rio Grande: 58%
– Pato Branco: 33%
– Araucária: 28%
– Toledo: 28%

Pato Branco é a única das cinco cidades que vai registrar menos de 200 mil habitantes em 2050. As outras quatro estão previstas para ultrapassar esse número, assim como mais oito municípios: Curitiba (1.731.667); Londrina (576.929); Maringá (474.517); Cascavel (445.662); São José dos Pinhais (429.194); Ponta Grossa (401.808); Foz do Iguaçu (294.336) e Colombo (228.445).

Em contrapartida, o estudo apresentou que até 2050 o número de municípios com menos de 10 mil habitantes no Paraná sairá de 205 para 223. Paranaguá, no litoral, será a cidade com maior perda. Confira abaixo a lista de cidades do Paraná com projeção de maiores perdas:

– Paranaguá: 12%
– Pinhais: 6,5%
– Curitiba: 5,3%
– Apucarana: 5,3%
– Colombo: 5,1%
– Londrina: 0,4%

O estudo do Ipardes avaliou os dados dos Censos Demográficos de 2000, 2010 e 2022 e calculou os saldos populacionais de cada período. O sociólogo do Departamento de Estudos Populacionais e Sociais do Ipardes, Leonildo Souza, explicou que os ganhos ou perdas de população analisam dois movimentos: saldo vegetativo e migratório.

O vegetativo é formado por nascimentos e óbitos, enquanto o migratório considera imigrações e emigrações. O saldo total é a soma dos dois cenários, conforme Souza. Alguns pontos são destacados por ele para determinar a intensidade do crescimento ou da redução populacional. São eles:

– Taxa de fecundidade;
– Taxa de mortalidade;
– Idade da população;
– Migrações de curta distância;
– Escolaridade das mulheres.

Segundo ele, “os nascimentos estão em queda em praticamente todo o estado”, devido à baixa fecundidade, muitas vezes, influenciada pela maior escolaridade feminina. A expectativa de vida está aumentando, o que também eleva a taxa bruta de mortalidade, de acordo com Souza.

“A estrutura etária do município também influencia. Municípios com população mais idosa tem menos nascimentos”, disse o sociólogo. Ele afirmou ainda que existe um movimento de “migração de curta distância”, que ocorre das pequenas cidades para as médias mais próximas.

No entanto, a projeção mostra que o movimento contrário tem acontecido com frequência e deixado municípios metropolitanos das grandes cidades do estado com alta possibilidade de crescimento. É o caso de São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande, Sarandi e Araucária. “As cidades médias próximas às cidades grandes tendem a ter o custo de moradia menor. O que acaba favorecendo esse movimento. O que ocorre é uma intensificação da integração das cidades, da metropolização”, concluiu.

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