Roger revela momento financeiro “ruim” do Paysandu e fala sobre cota de transmissão da Série B: “Menor do que esperava”

Em entrevista concedida ao ge, o presidente do Papão comenta ainda sobre preços dos ingressos, público no Mangueirão e campanha pelo CT.

Se a situação no Paysandu não está tão boa dentro de campo, fora dos gramados não é tão diferente. Em conversa com o DE antes da partida em que o time bicolor terminou derrotado pela Chapecoense, Roger Aguilera, presidente do clube, revelou que a situação financeira do clube não é das melhores neste primeiro semestre.

Em uma fala sobre a campanha de arrecadação para arrecadar fundos para o CT, o mandatário ressaltou “a conta praticamente não fecha do clube mensal, porque tu acabas absorvendo coisas do passado”.

“A gente começou a fazer uma parceria, logicamente que o valor é muito maior. A gente fez para começar a trazer o torcedor, para começar a fazer essa ajuda. É o pontapé inicial. A gente precisa hoje, a conta praticamente não fecha do clube mensal, porque tu acabas absorvendo coisas do passado. A gente está num momento financeiro. Nesse primeiro momento é muito ruim, no primeiro semestre aqui para Paysandu, eu acho que para vários clubes, mas a gente está enfrentando, está conseguindo vencer essas etapas aí com a ajuda dos parceiros e logicamente do torcedor do Paysandu, que é o maior patrocinador do clube.”

Uma das fontes de renda do Papão em 2025 é a cota de transmissão da Série B, que neste ano mudou de detentores. Segundo Roger, o valor recebido é menor do que a diretoria esperava.

É o que tem, não é o que vale a pena, é o que tem. Ela é menor do que a gente esperava, mas é o que a gente tem para poder juntar aí com o orçamento do clube e poder fazer os pagamentos em dia.
— Roger Aguilera, presidente do Paysandu.

Sem a Curuzu, passando por uma manutenção no gramado, o time bicolor precisa jogar no Estádio Mangueirão, mas o valor para realizar partidas no Colosso é muito alto.

Nesta temporada, o Papão já teve prejuízo jogando no Estádio Olímpico, como nas partidas do Parazão contra Independente (6ª rodada) e Águia de Marabá (semifinal). Aguilera falou sobre os custos de partidas no local e o que o clube tem feito para atrair os torcedores.