Ruas alagadas atrapalham moradores do Madre Germana

Moradores do setor do setor Madre Germana 1 e 2, em Aparecida de Goiânia, sofrem com ruas alagadas. Ilhados, os moradores disseram ter procurado a prefeitura por diversas vezes, mas o problema não é resolvido. A região não conta com sistema de escoamento de aguá e durante o período chuvoso, a água toma de conta das ruas e em alguns momentos chega a invadir casas.

Além de atrapalhar o trafego na região, a água parada apresenta risco a população, visto que,  pode ser criadouro de mosquito Aedes Eagypti, transmissor da dengue. De acordo com o líder comunitário, Miguel Veloso, o problema se arrasta por mais de 20 anos.

“Já pedi varias vezes para a prefeitura, mas eles não arruma. Tem um pedaço ai com mais de sem metros. É complicado para sair de casa aqui. Nessa época do ano vem todo tipo de doença, dengue, chikungunya”, contou.

Ainda de acordo com Miguel, funcionários dá prefeitura esteve na região há quatro anos atrás e colocou um “esgoto de fantasia”.

Rua alagada “esgoto fantasia” / Foto: Arquivo pessoal do leitor

“Esse esgoto que você está vendo ai é só de fantasia, ele não existe. Se você tirar a tampa dele, não tem nada, não tem saída. É só desenho, só fantasia”, ressaltou Miguel.

Igualmente, no Madre Germana 1, o morador Daniel Vieira filmou a dificuldades para os pedestres trafegarem na região. Nas imagens, água, que restou da chuva, toma conta de parte da avenida.

“O povo tem que andar no meio da rua…. a criança tem que andar no meio da rua”, explicou Daniel.

O Diário do Estado entrou em contato com a prefeitura que disse por meio de nota, encaminhar uma equipe aos bairros.

Nota na íntegra:

A Secretaria de Infraestrutura de Aparecida informa que uma equipe de engenharia será encaminhada até o endereço para fazer uma avaliação para implantação de galeria pluvial, que é uma rede coletora da água da chuva.

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp