Saiba como está a situação dos leitos de UTI pediátricos, em Goiás

O aumento dos casos confirmados em crianças tem sido refletido nos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do estado. Na tarde desta sexta-feira (04/02), por exemplo, 48% dos leitos de UTI pediátricas destinados ao tratamento da Covid-19 estavam ocupados, enquanto que os leitos de enfermaria estavam operando com 63% da capacidade total. Entretanto, os números mudam constantemente.

Na tarde de ontem, inclusive, 97% dos leitos de enfermaria pediátricos estavam ocupados. Ou seja, em 24 horas houve uma redução de 50% na demanda por leitos.

Segundo a Secretária Estadual de Saúde (SES), a oferta de leitos de UTI pediátricos para Covid-19 dobrou, desde o dia 15 de janeiro deste ano, passando de 11 para 21. Para atender a demanda, cerca de dez leitos pediátricos para casos gerais foram abertos no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano, em Uruaçu.

Por contarem com estrutura de isolamento, essas unidades também estão aptas a internarem crianças com a Covid-19. Ou seja, o estado possuí hoje 31 leitos de UTI e 30 leitos de enfermaria pediátricos em hospitais estaduais.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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