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Saiba mais sobre a substância que tirou Tandara da Olimpíada

A jogadora da seleção brasileira de vôlei, Tandara Caixeta, testou positivo para a sustância ostarina em exame antidoping. A atleta foi provisoriamente suspensa das Olímpiadas de Tóquio e estará fora da final contra os Estados Unidos, partida que pode garantir medalha de ouro para o Brasil.

Segundo o Metrópoles, a ostarina faz parte de uma classe de substâncias chamada SARM (Selective Androgen Receptor Modulators), que costumam ser usadas como suplementos alimentares. Os SARMs têm a função de estimular os hormônios androgênios, que conferem força e resistência por meio de ganho de massa muscular. Atua como um anabolizante, mas, de acordo com anúncios de venda na internet, não acarretaria nos mesmos prejuízos que estas substâncias.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de suplementos contendo SARMs no Brasil no início deste ano. A justificativa da Anvisa na ocasião foi a de que não há estudos a respeito dos riscos à saúde ocasionados pelo uso prolongado desta classe de suplementos. No Brasil, não existem medicamentos com ostarina na composição registrados.

Numa competição esportiva, são relacionados como proibidos as substâncias que conferem vantagens artificiais aos seus usuários. A ostarina consta da lista de aditivos proibidos elaborada pela World Anti-Doping Agency (agência mundial para controle de doping) ligada ao Comitê Olímpico Internacional. O teste de Tandara foi feito no Brasil em 7 de julho, antes do embarque da seleção de vôlei. Na volta para casa, a atleta terá oportunidade de se defender da acusação.