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Saiba quais são as 10 cidades mais competitivas de Goiás

O Ranking de Competitividade dos Municípios, divulgado hoje, analisou 411 cidades brasileiras. Foram analisadas todas que têm mais de 80 mil habitantes. O objetivo é apresentar dados que ajudem líderes públicos a tomar decisões. Entre as vinte cidades mais competitivas do Centro-Oeste, nove estão em Goiás, sendo que Goiânia ocupa a primeira posição. Entre as capitais de todo o Brasil, a goiana ocupa o décimo lugar. No ranking nacional, Barueri (SP) é a cidade mais competitiva.

Neste sentido, as dez cidades mais competitivas de Goiás, segundo o ranking, são:

1° Goiânia

2° Rio Verde

3° Jatai

4° Catalão

5° Aparecida de Goiânia 

6° Itumbiara

7° Anápolis

8° Trindade 

9° Valparaíso de Goias 

10° Senador Canedo 

O Ranking

Além de oferecer informações que auxiliam gestores públicos na tomada de decisões, o ranking busca ser uma ferramenta para o setor privado decidir onde investir. O Ranking é realizado pela Centro de Liderança Pública (CLP). 

A segunda edição do levantamento é composta por 65 indicadores, organizados em 13 pilares temáticos e 3 dimensões: instituições, sociedade e economia. Neste sentido, para definir as colocações de cada cidade, o ranking analisa dados e leva em conta temas como saneamento básico, educação, acesso à saúde, funcionamento da máquina pública, sustentabilidade fiscal e segurança. 

Capital de Goiás

Goiânia  é a cidade mais competitiva da região Centro-Oeste e a décima no ranking das capitais do país. Entre todas as cidades brasileiras, a capital goiana ocupa a 79° posição, subindo onze níveis em relação ao levantamento do ano passado. 

No entanto, o relatório do estudo chama atenção para o comparativo da capital goiana com o resto do país. “Apesar de o Centro-Oeste se caracterizar como a região de desempenho mediano neste estudo, Goiânia (GO) , o município da região com o melhor desempenho no ranking geral, ocupa somente na 79ª colocação, a mais desfavorável primeira colocação no ranking geral para um cluster de região”. 

Apesar disso, Goiânia subiu onze posições em relação ao levantamento do ano passado, apresentando “melhora de desempenho relativo”, segundo o texto. 

Além disso, o estudo destaca três potências de cada cidade. As de Goiânia são: Saneamento (ocupa a 52ª posição, vinte acima do ranking passado); Inovação e Dinamismo Econômico (ocupa a 53ª, mas caiu dez posições desde o último ranking) e ainda Inserção Econômica (está em 64ª, mas também caiu, desta vez, 35 posições em comparação ao ranking de 2020).

Por outro lado, os desafios do município são: segurança (de 411 cidades, Goiânia está em 330° lugar, apesar de ter subido 83 posições desde o ano passado); meio ambiente (posição 283, sendo que não há comparativo de melhora ou piora porque este tópico ambiental foi inserido a partir no estudo de 2021) e ainda qualidade da saúde (269° lugar, tendo caído 83 posições). 

Dez primeiras colocadas em Goiás

Logo depois de Goiânia, vem Rio Verde entre as dez cidades mais competitivas de Goiás. O maior potencial da cidade, segundo o ranking, é a qualidade da educação: está em 20° colocado no Brasil, tendo subido 14 posições de 2020 para 2021. O zelo ao meio ambiente ficou como maior desafio: Rio Verde ocupa o 331° lugar. 

Na sequência, em terceiro lugar, Jataí tem como destaque positivo o acesso à educação (posição 74, queda de 24 colocações desde o ano passado). O maior gargalo é também o meio ambiente: 390° colocado. 

Posteriormente, em quarto lugar no estado, Catalão tem seu melhor desempenho no fator Inserção Econômica (posição 79, sendo que subiu 18 “casas” de 2020 para 2021). O meio ambiente se mostra o pior problema da cidade.

Em seguida, Aparecida de Goiânia, em quinta posição. O ponto mais positivo do município é a sustentabilidade fiscal (está em 36° lugar, mas caiu 27 posições em relação a 2020). Capital Humano é o maior gargalo (368°, tendo subido seis). 

Itumbiara é a 23ª cidade com melhor qualidade da educação, tendo subido seis posições. O pior desempenho ficou em relação ao meio ambiente (372ª). 

Assim como Itumbiara, o melhor desempenho de Anápolis está na qualidade da educação: 59°  lugar no Brasil, não tendo avançado nem caído de posição. O maior problema é o funcionamento da máquina pública (posição 388, tendo caído 5).

Em seguida, na oitava posição, Trindade teve seu melhor desempenho no no quesito Funcionamento da Máquina Pública (101ª posição, tendo subido 185 colocações). A qualidade da saúde é o pior tópico (posição 383, com queda de 56 “casas”).

No caso de  Valparaíso de Goiás, a melhor colocação é na Inserção Econômica (ficou em 77ª posição, 220 a mais que ano passado). Inovação e dinamismo econômico é o pior gargalo (posição 384, vinte abaixo do ano passado).  

Por fim, na décima colocação das cidades mais competitivas de Goiás, está Senador Canedo. O destaque positivo é o de sustentabilidade fiscal (posição 185, sendo que subiu 95 “casas” em relação ao ano passado). O maior problema é o de capital humano (posição 369, ou 15 a menos que em 2020). 

Luziânia entre as cinquenta cidades menos competitivas do Brasil 

A região Centro-Oeste não tem municípios entre os 20 últimos colocados no ranking geral. No entanto, apresenta um entre os últimos 50: Luziânia.

No quesito Funcionamento da Máquina Pública, é a antepenúltima pior do país. A cidade ganhou em qualificação de servidores, mas está em última colocação no aspecto de tempo para abertura de empresas e perdeu posições no tópico custo da função legislativa. 

Cidades de Goiás entre as 100 últimas do Brasil

Além de Luziânia, Goiás apresenta outros seis municípios nas piores posições do Brasil, se considerado o ranking dos 100 últimos: Águas Lindas de Goiás, Planaltina, Caldas Novas, Ponta Porã e Formosa.

Assim, intra-cluster, observa-se que o grupo de municípios da região Centro-Oeste com os menores desempenhos é ocupado, na quase totalidade, por municípios do estado de Goiás. Por fim, apesar do contexto de desempenho mediano para os municípios da região Centro-Oeste do país, a busca por melhorias da competitividade regional deve ser aprimorada levando-se em consideração inclusive diferenciações de desempenho intrarregional”, alerta o documento.