O Instituto Butantan e o governo estadual de São Paulo apresentaram, na tarde desta terça-feira, 12, dados sobre a eficácia da vacina chinesa Coronavac, produzida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o instituto brasileiro.
Na coletiva de imprensa, foi anunciado que a eficácia global do imunizante ficou em 50,38% nos testes feitos no Brasil. Mais de 12 mil profissionais de saúde se submeteram às fases de testagens porque eles têm maior exposição ao vírus, afirmou Ricardo Palácios, diretor de pesquisa do Butantan.
O diretor do instituto, Dimas Covas, declarou: “Essa vacina tem segurança, tem eficácia, e todos os requisitos que justificam o uso emergencial”. O índice, apesar de inferior ao das vacinas já aprovadas ao redor do mundo, cumpre as exigências da OMS e da Anvisa.
Em comparação, a vacina da Pfizer/Biontech, apresentou 95% de eficácia. A da Moderna, 94,5%. A russa Sputnik V alcançou 91,4% de sucesso na imunização. No Reino Unido, a AstraZeneca/Oxford teve um resultado inferior: 70% de eficácia. De todas as apresentadas, a Coronavac teve o pior resultado. No entanto, é importante lembrar que outros imunizantes já conhecidos apresentam imunidade semelhante: as vacinas da gripe tem sua eficácia entre 40 e 60%, aproximadamente.