Salário mínimo é reajustado para R$ 954 em 2018

A medida foi assinada pelo presidente Michel Temer
O presidente Michel Temer assinou ontem, o decreto que fixa o valor do salário mínimo para R$ 954 no ano que vem. A medida começa a valer a partir do dia 1º de janeiro. Atualmente, o valor do salário mínimo é de R$ 937. O reajuste é menor do que a estimativa que havia sido aprovada no Congresso Nacional, no final do mês de outubro, com o valor de R$ 965.
A explicação é que o cálculo para o ano que vem é definido segundo o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do ano de 2016, que teve uma queda de 3,6%, juntamente com Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) desse ano. Estabelecendo que o valor diário do salário mínimo corresponda a R$ 31,08 sendo o valor horário de R$ 4,34.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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