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Samba na rua

Última atualização 21/04/2018 | 09:53

 

 

O projeto cultural Chorinho ocorre todas as sextas-feiras em frente ao Grand Hotel na Avenida Goiás – centro

 

A sexta-feira chega e junto com ela a vontade de descansar do trabalho, encontrar os amigos e ouvir uma boa música. O projeto cultural Chorinho ocorre todas as sextas-feiras em frente ao Grand Hotel, na Av. Goiás.  Para promover o evento a rua é fechada pela SMT a partir das 18h e permanece inacessível até as 22h, possibilitando maior conforto aos frequentadores. Não demora muito e começam a chegar os vendedores ambulantes com os seus produtos.

Os carrinhos são abarrotados de cerveja, água, energético, refrigerante e cigarros. No centro da calçada que divide a Av. Goiás no meio, encontra-se o carrinho de cachorro-quente e uma banca de venda de caldos de frango e feijão. Os amadores de um bom chopp se prestigiam com a KombiChopp, com quatro mangueiras disponíveis, uma para cada paladar. Logo em frente fica o palco com os microfones, instrumentos musicais variados e uma coluna de som que sustenta a barra da estrutura, coberta por uma lona preta. O Chorinho oferece todas as sextas-feiras a quebra da rotina automatizada e robótica do trabalhador goianiense.

Não demora muito para os amantes de mpb e samba se aglomerarem nas calçadas, embaixo de pontos de ônibus e até sentados no meio fio. Algumas cadeiras de plástico são colocadas enfileiradas na horizontal próximo ao palco. Não dá pra saber ao certo quantas são, mas toda semana elas compõem parte do visual do evento, dividindo espaço com uma grande árvore na calçada.  As vezes são dez cadeiras, outras seis. Os frequentadores assíduos não abrem mão de encerrar a sexta-feira com boa música e arte nas ruas.

São quatro horas de imersão com o samba no pé. Para promover a segurança do local são vistos guardas que circulam durante o evento para conter brigas e assaltos. Ao passar ás quatro horas seguidas de evento, o espaço vai perdendo seus figurantes. Aos poucos as calçadas começam a ser abandonadas, os cones são retirados pela SMT e o palco vai sendo desmontado. Os vendedores ambulantes já começam a recolher seus produtos para irem embora para casa. As luzes se apagam, o evento se encerra e a ansiedade fica retida esperando pela próxima sexta-feira.