Saúde deve liberar 4ª dose da vacina contra Covid a partir de 18 anos

Saúde deve liberar 4ª dose da vacina contra Covid a partir de 18 anos

A liberação da 4ª dose da vacina contra a Covid-19 para pessoas a partir de 18 anos ainda para 2022 está em análise pelo Ministério da Saúde (MS). Atualmente a população acima de 50 anos já pode receber o segundo reforço do imunizante contra a doença.

A pasta ainda avalia uma 3ª dose para crianças de 5 a 11 anos. No momento, essa faixa etária recebe apenas duas doses da vacina aumentando a imunização desse público.

Ainda sobre a 4ª dose, está em avaliação se todos os adultos serão contemplados pelo SUS, ou se parte do grupo precisa recorrer a clínicas particulares.

No geral, as decisões serão tomadas por conta do comportamento do vírus. Está previsto ainda para a próxima semana semana baixar a aplicação da 4ª dose de 50 para 40 anos.

Outro ponto de observação dos técnicos da saúde é que a procura por doses de reforço no Brasil está estagnada, principalmente em crianças de 5 a 11 anos. As doses de reforço também não estão alcançando a cobertura necessária para diminuir a circulação do vírus.

Média móvel de mortes em alta

O Brasil registrou neste sábado, 18, 94 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, a média móvel de ó itos nos últimos 7 dias chega a 133. Na comparação com a média de 14 dias atrás, a variação é de 66%, o que indica tendência de alta pelo nono dia seguido.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos