SBT, Record e Rede TV! não estarão disponíveis em SP e Brasília

A partir de hoje (29), a programação das emissoras SBT, Record e Rede TV! não deverá mais ser transmitida pelas operadoras de TV por assinatura em São Paulo e Brasília. Isso porque emissoras e operadoras não chegaram a um acordo sobre o valor a ser pago para a disponibilização dos canais aos clientes.

Por enquanto, a transmissão das três emissoras só pode ser interrompida onde o sinal analógico já foi desligado. A lei que regulamenta o serviço de TV paga no Brasil determina que as operadoras devem oferecer os canais abertos, mas a obrigatoriedade acaba com a digitalização dos canais.

Com o desligamento do sinal analógico, a distribuição dos canais digitais abertos pelas operadoras de TV por assinatura passou a depender de autorização de cada emissora. Portanto, se não houver acordo, outras cidades podem ser afetadas, à medida que o desligamento analógico for feito.

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Segundo relatório, mulheres são alvo principal de ataques na internet

A União Europeia divulgou na última quarta-feira,29, um relatório informando que as mulheres são os principais alvos de ataques na internet. Segundo dados da revista Veja, conteúdo com linguagem abusiva, assédio e incitamento sexual são alguns dos conteúdos das mensagens de ódio.

Realizada em quatro países (Bulgária, Alemanha, Itália e Suécia) no período de janeiro a junho de 2022, a pesquisa feita pela Agência dos Direitos Fundamentais do bloco europeu (FRA) analisou algumas redes sociais como o YouTube, Telegram, Reddit e X, antigo Twitter.

O método utilizado pela agência foi alertar os internautas a prestar atenção ás características dos usuários que propagam esse tipo de ódio, incluindo gênero e etnia. A Veja revelou que o documento comprova que o público feminino é o mais atacado nas redes sociais  em todos os países incluídos na pesquisa.

Segundo a revista, as mulheres recebem quase o triplo de mensagens de ódio do que grupos como pessoas negras, ciganos ou judeos, as outras minorias que o relatório levantou.

“O grande volume de ódio que identificamos nas redes sociais mostra claramente que a União Europeia, os seus Estados membros e as plataformas online podem intensificar esforços para criar um espaço mais seguro para todos na internet”, disse o diretor da FRA, Michael O’ Flaherty.

Ainda segundo a Veja, o plano da União foi abrir investigações formais sobre as ações das redes sociais analisadas para remover o conteúdo prejudicial encontrado. O relatório mais recente da FRA pressionou as plataformas a combater os conteúdos ilegais no ambiente online.

A agência também deixou claro o risco de multa para as empresas caso ocorra descumprimento nas recomendações com base na Lei dos Serviços Digitais da União Europeia.

 

 

 

 

 

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