Semad aplica mais de R$ 500 mil em multas por crimes ambientais e aglomerações no Rio Araguaia

A Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) aplicou mais de R$ 500 mil em multas por crimes ambientais e aglomerações no Rio Araguaia. Até terça-feira, 29, as equipes de fiscalização já tinham lavrado 50 autos de infração.

Neste ano, a temporada de férias no Rio Araguaia foi oficialmente cancelada por meio de decreto assinado pelo governador Ronaldo Caiado para evitar a disseminação do novo coronavírus em Goiás. Devido ao decreto, as abordagens da Semad estão concentradas no distrito de Luiz Alves, em São Miguel do Araguaia; distrito de São José dos Bandeirantes, em Nova Crixás; e o município de Aruanã. As três localidades estão às margens do Rio Araguaia.

O decreto proíbe a realização de acampamentos, shows musicais, festas, caminhadas ecológicas, passeios ciclísticos, corridas e realização de espetáculos. O documento ainda proíbe o uso coletivo de beiras de rios, cachoeiras e praias formadas no Rio Araguaia, assim como a instalação de estruturas temporárias de restaurantes, bares, banheiros e pontos de apoio.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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