Semana deve ser de tempo seco e calor em Goiás

O tempo seco deve continuar em Goiás pelos próximos dias, é o que aponta o Centro de Informações Hidrológicas e Meteorológicas (Cimehgo). As regiões Leste, Sul e Sudeste são as mais afetadas com 94 dias, enquanto as regiões Central e Oeste apresentam 88 dias sem precipitações.

Para essa semana, o tempo deve permanecer seco e quente em Goiás. As temperaturas máximas, que predominaram a tarde, devem ficar na casa dos 35ºC, enquanto as mínimas podem chegar até 11ºC, principalmente durante a manhã. O destaque fica para a umidade relativa do ar, que estará em declínio no período da tarde.

Veranico

O tempo em Goiás sofrerá influência de uma massa de ar seco e quente que passa sobre a área central brasileira deste a última sexta-feira, 18. Conhecido como “veranico”, este fenômeno é caracterizado por proporcionar tardes mais quentes após períodos de frio consistentes.

Neste ano, o fenômeno é causado pelo afastamento das chuvas e pela formação de um bloqueio atmosférico, que impede a chegada de novas frentes frias. Isso resulta em dias ensolarados e temperaturas elevadas durante a tarde, mantendo-se agradáveis durante a noite e pela manhã.

Em Goiás, as máximas devem ultrapassar a casa dos 30ºC. Na região Oeste, a mínima deve ser de 15ºC e máxima de 35ºC. Já a região norte deve chegar aos 34ºC e a mínima de 15ºC, enquanto a região leste permanece com mínima de 12ºC e máxima de 32ºC.

Na capital, o tempo deve permanecer seco, com a umidade relativa do ar variando entre 22% e 75%. As temperaturas devem ficar na casa dos 31ºC, com predomínio de sol durante todo o dia.

Confira as previsões para algumas cidades:

Jataí: mínima de 11ºC e máxima de 31ºC

Rio Verde: mínima de 13ºC e máxima de 29ºC

Itumbiara: mínima de 14ºC e máxima de 31ºC

Ceres: mínima de 14ºC e máxima de 31ºC

Iporá: mínima de 15ºC e máxima de 31ºC

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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