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Sérgio Reis será investigado após ameaçar o Senado e o STF

Última atualização 16/08/2021 | 17:22

O cantor e ex-deputado federal pelo PRB-SP Sérgio Reis está mobilizado na defesa do governo Bolsonaro e teve um vídeo divulgado nas redes sociais convocando caminhoneiros para um cerco a Brasília no feriado da Independência. Em áudio que circula desde o fim de semana, o tom é mais ameaçador: “Vou dizer ao presidente do Senado que eles têm 72 horas para aprovar o voto impresso e tirar todos os ministros do STF. Isso não é um pedido, é uma ordem”, diz o cantor.

O Metrópoles apurou que foi aberto um inquérito no Departamento de Combate à Corrupção (Decor).

A previsão é de que o cantor seja intimado a depor nos próximos dias, antes do início de setembro, quando ele estaria promovendo a mobilização com caminhoneiros e empresários do setor da soja. Reis será investigado por suposta associação criminosa voltada à prática dos crimes previstos nos artigos 129 (ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem), 147 (ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto), 163 (dano ao patrimônio) e 262 (expor a perigo meio de transporte público, impedir-lhe ou dificultar-lhe o funcionamento) do Código Penal.

No áudio, Sérgio Reis, diz que um ultimato será entregue a Pacheco dia 8 de setembro por ele, dois líderes dos caminhoneiros e dois grandes produtores de soja. “Eu vou dizer ao presidente do Senado: se você não cumprir em 72 horas, vamos dar mais 72 horas, mas vamos parar o país. Plantadores vão colocar colheitadeiras nas estrada; só polícia e ambulância vão passar. E se em 30 dias não tirar aqueles caras, nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra, pronto”, diz o áudio de Sérgio Reis.

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