Setor de serviços em Goiás cresce 7,2% em 2023

O setor de serviços em Goiás cresceu 7,2% na variação acumulada do ano e registrou mais que o dobro da média nacional, que foi de 3,1% no mesmo indicador e período. A alta no estado foi puxada pelas atividades de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (11,3%) e pelos serviços de informação e comunicação (11,2%). As informações são do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), com dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado em 12 meses, Goiás também obteve bom desempenho. O crescimento no período foi de 6,9%, enquanto a média brasileira ficou em 3,6%. Na variação interanual – comparação entre outubro de 2023 com outubro de 2022 – o aumento registrado no setor de serviços goiano foi de 4,8%, enquanto o Brasil apresentou resultado negativo (-0,4%).

O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, analisa os resultados. “Os dados e os bons resultados mostram que a gestão está empreendendo esforços no sentido correto. Goiás seguirá em busca de crescimento e intensificará, ainda mais, os trabalhos para a manutenção e fomento do setor.”

“O setor de serviços possui um dos maiores pesos do PIB goiano. Obtivemos ótimos resultados no mês de outubro e as projeções para os próximos meses também são muito positivas”, destaca o diretor-executivo do IMB, Erik Fiqueiredo.

Pesquisa Mensal

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.

 

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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