Com 322 mil mortes por Covid no país em um ano, o setor funerário está atuando no limite da capacidade.
A afirmação é de Lourival Panhozzi, presidente da Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário (Abredif). “O setor aguenta a pressão a duras penas, mas ela precisa parar, porque ninguém aguenta o tempo todo. Estamos na zona vermelha”, disse.
Panhozzi afirmou que ainda não houve falta de caixões, e descarta um colapso de maiores proporções. Segundo o presidente da associação, antes da pandemia os fabricantes de urnas funerárias produziam de 110 mil a 120 mil caixões por mês. Com a Covid, o contingente saltou para até 150 mil por mês.
“A previsão é quase impossível de fazer, o vírus é muito malvado, não tem muito padrão. É uma areia movediça. O número de mortes só aumenta”, afirmou.