Sindjor e FENAJ repudiam ataque a jornalistas durante manifestação

Sindjor e FENAJ repudiam ataque a jornalistas durante manifestação

O Sindicato dos Jornalistas de Goiás (Sindjor) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) publicaram nota de repúdio aos ataque os profissionais de imprensa durante a cobertura da manifestação contra o decreto que prorrogou o fechamento do comércio por 14 dias. Os profissionais atacados fazem parte dos jornais O Popular, TV Serra Dourada e Mais Goiás.

 

Nesta segunda-feira, 15, aproximadamente 500 manifestantes reivindicavam a liberação do comércio depois do novo decreto da prefeitura de Goiânia prorrogar as restrições ao comércio por mais 14 dias. O bloqueio da BR-153 começou nesta manhã. No local aconteceu até mesmo brigas internas. O Sindjor e a Fenaj declararam que “democracia exige jornalismo livre e jornalistas trabalhando com segurança”.

 

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, às 18h, “o bloqueio promovido por manifestantes na BR 153 foi encerrado pacificamente. Ambos os sentidos da rodovia estão liberados. A PRF permanece no local monitorando o trânsito”.

Nota do Sindjor e Fenaj:

O Sindicato dos Jornalistas de Goiás e a FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas , vem publicamente, repudiar as covardes agressões sofridas pro profissionais da TV Serra Dourada, jornal O Popular e site E Mais Goiás durante o trabalho de cobertura de manifestação contra o fechamento do comercio, ocorrida na manhã desta segunda-feira 15 de março. Ao mesmo tempo se solidariza com os jornalistas vítimas das agressões e cobra das empresas e do governo estadual ações de proteção aos jornalistas para que esses lamentáveis fatos não voltem a ocorrer.

Democracia exige jornalismo livre e jornalistas trabalhando com segurança

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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