Na tarde desta quinta-feira, 11, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) em desfavor do governador afastado do Rio, Wilson Witzel (PSC), durante o início da Operação Tris in Idem.
Devido ao resultado do julgamento, o ex-juiz se encontra no banco dos réus por corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro.
Nesta mesma sessão, os ministros decidiram renovar o afastamento do cargo por mais um ano. Conforme os ministros Witzel agora é réu, não sendo coerente permitir que ele voltasse a comandar o Executivo Estadual. Ele foi afastado do cargo de governador em 28 de agosto de 2020.
A Corte Especial é formada pelos 15 ministros mais antigos do STJ. Todos os 15 ministros seguiram o voto do relator, Benedito Gonçalves. Também se manifestou o presidente do colegiado, Humberto Martins. Foram 14 votos pelo afastamento, devido a ministra Laurita Vaz não ter participado da sessão.
Durante a apresentação dos pedidos, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo declarou que, além de ser afastado do cargo, Witzel deveria ser proibido de morar na sede do governo, o Palácio das Laranjeiras. O pedido foi acatado pelos ministros.
Foto: Alexandre Cassiano/Agência O Globo/Arquivo