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STJ vai apurar suposta propina do padre Robson a desembargadores

Última atualização 09/03/2021 | 12:06

Depois da denúncia de que desembargadores teriam recebido propina de R$ 1,5 milhão do padre Robson de Oliveira para favorecer decisões em um processo que envolveu a compra de uma fazenda, a juíza Placidina Pires, responsável pelo caso no Tribunal de Justiça de Goiás, encaminhou os documentos para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) apurar o suposto favorecimento ilícito. O documento foi despachado na última sexta-feira, 5.

O processo foi encaminhado para o STJ porque os desembargadores têm foro privilegiado e somente a Corte superior pode fazer a investigação se eles receberam ou não dinheiro do padre Robson. Investigadores encontraram no celular do religioso as mídias e documentos de conversas entre o padre e advogados que indicariam a suposta compra de sentença. Os áudios foram divulgados em 23 de fevereiro.

A defesa do padre disse em nota que não foi intimada ainda, mas que segue “com a mesma tranquilidade, independentemente de onde tramite, pois não houve irregularidades”. Já o STJ disse, por meio de nota, que não vai comentar o caso porque o processo está em segredo de Justiça.