Procuradoria do STJD pede revisão de multas ao Corinthians por faixa contra CBF e cabeça de porco
A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) solicitou a revisão das multas impostas ao Corinthians por dois incidentes que recentemente foram julgados pela 4ª Comissão Disciplinar do órgão. O Timão já havia passado por julgamento devido aos incidentes no clássico contra o Palmeiras, no entanto, pode haver um aumento no valor das penalidades. Vale ressaltar que o clube não está sujeito a perder o mando de campo.
Pelo ato de arremessar uma cabeça de porco no gramado da Neo Química Arena durante o clássico contra o Palmeiras em novembro, o Corinthians recebeu inicialmente uma multa de R$ 60 mil. A Procuradoria do STJD argumenta que o valor aplicado não corresponde ao caso, sendo necessária sua aumento para R$ 100 mil. Segundo o documento assinado por Leonardo Leal David, procurador do STJD, diante das circunstâncias e agravantes do fato, a pena precisa ser ajustada para o valor máximo estipulado.
Outro aspecto a ser revisto é a multa de R$ 35 mil aplicada pela exibição de uma faixa de protesto contra a Confederação Brasileira de Futebol, onde estava inscrito: “CBF = Corrupção Brasileira de Futebol”. A Procuradoria alega que recentes punições por casos semelhantes preveem um valor superior ao decidido no julgamento, o que motivou o pedido de revisão da multa devido à reincidência do Corinthians neste caso específico.
O recurso foi apresentado por Gabriel Andrade de Santana, sub-procurador do STJD, e visa garantir uma revisão justa e equitativa das multas impostas ao Corinthians. A Procuradoria considera que é fundamental estabelecer penalidades condizentes com os casos apresentados, a fim de manter a integridade e o respeito no âmbito desportivo.
É importante destacar que o Corinthians não está apenas sujeito a multas financeiras, mas também à repercussão negativa dos incidentes perante a opinião pública e a imprensa esportiva. Portanto, a revisão das penas é fundamental não apenas para a instituição, mas também para o seu relacionamento com as entidades esportivas e a torcida. A transparência e a justiça devem prevalecer em todas as decisões relacionadas à conduta dos clubes no cenário esportivo nacional.