Suspeito de comprar TVs furtadas do CMEI de Aparecida de Goiânia é preso

A Polícia Civil (PC) prendeu o suspeito de comprar dois aparelhos de televisão (TVs) que haviam sido furtados do  Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Leoterio Dias Machado, em Aparecida de Goiânia. O roubo dos objetos ocorreu em julho deste ano e a prisão do suspeito foi realizada na última sexta-feira, 5. Além da compra dos aparelhos, o sujeito é investigado por tráfico de drogas na região.

A polícia conseguiu identificar o homem que comprou os televisores após denúncias anônimas e investigações. As informações os levaram até o Jardim Tiradentes, onde o suspeito morava. Lá, ele confessou para os policiais que traficava drogas, o que levou os agentes a realizarem buscas na residência. Foram encontrados no local, uma arma sem registro e uma quantia em dinheiro, provavelmente proveniente do tráfico dos entorpecentes.

Data do furto no CMEI

Na época do ocorrido, as câmeras de seguranças registram o momento em que um homem quebra as grades das janelas e invade a sala onde as televisões estão. Em seguida, foge com as TVs e um CPU. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) foi acionada, mas não conseguiu localizar o suspeito do furto, que segue foragido.

Reposição das TVs

Por meio de uma nota, a Secretaria de Educação de Aparecida de Goiânia informou que os objetos furtados já foram repostos no CMEI, além de ressaltar que o furto não provocou prejuízos ao ensino das crianças.

“Nesta semana a empresa responsável pela manutenção da estrutura física da unidade fará a reposição das grades das janelas que foram quebradas no momento da ação criminosa” finalizaram.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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