Suspeitos de homicídio em Goiânia são presos em São Miguel do Araguaia

Suspeitos de homicídio em Goiânia são presos em São Miguel do Araguaia

A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), prendeu dois suspeitos de cometer um crime de homicídio em 1º de outubro de 2023. As prisões ocorreram durante a Operação Hidden, que cumpriu três mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão nesta terça-feira, 30.

O crime ocorreu no Parque Municipal Pedro Saloiman Melo, no Bairro Água Branca, em Goiânia. A polícia apurou, durante as investigações, que dois amigos da vítima, a mando de um terceiro, atraíram o jovem de 18 anos até o parque próximo. Em seguida, os acusados efetuaram diversos disparos de arma de fogo que causaram a morte da vítima. A possível motivação seria uma dívida de drogas.

Após a prática do crime, os suspeitos fugiram para cidades de São Miguel do Araguaia, Jataí e Ipameri. Diante disso, a polícia realizou uma força-tarefa para prender os acusados após a identificação deles. Suspeitos identificados e presos durante a operação, assim como da arma de fogo utilizada no crime.

Os executores confessaram o crime durante o interrogatório. A polícia procura pelo mandante, que continua foragido.

A divulgação da imagem e identificação dos presos foi procedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 547/2021 – PC e Despacho do Delegado de Polícia responsável pela investigação. O objetivo da divulgação da imagem é de fomentar a colaboração de testemunhas. Portanto, a digulgação pode auxiliar na identificação de outras fontes de provas e localizar o terceiro envolvido no crime.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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