Taça das Favelas Goiás é lançada com a presença de craques da bola e autoridades

Taça das Favelas Goiás é lançada com a presença de craques da bola e autoridades

A bola vai rolar na maior competição mundial de futebol voltada a jovens de periferias. Trata-se da Taça das Favelas, que será disputada no Centro Cultural Casa de Vidro Antônio Poteiro, em Goiânia. O lançamento acontece nesta sexta-feira, 5, a partir das 11h, com presenças de ex-craques, como o lateral Júnior, pentacampeão pelo Brasil, e de autoridades, entre elas o prefeito da capital, Rogério Cruz. Já as disputas terão início em 20 de agosto e seguem até o mês de outubro.

Organizada pela Cufa, a Taça das Favelas, edição Goiás, torneio que prioriza a inclusão social por meio do esporte, terá nada menos que 90 equipes, femininas e masculinas, na edição 2022. Elas representam bairros periféricos de várias cidades do estado, com ênfase em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo. Na avaliação do prefeito Rogério Cruz, o torneio representa a oportunidade de integrar jovens e comunidades, e promover a socialização das pessoas.

Também pode se traduzir em uma vitrine esportiva, a exemplo do que ocorreu em 2021, quando vários atletas conseguiram destaque ao participar da taça. “Com isso, foram para clubes da capital rumo à realização do sonho de se tornarem jogadores de futebol”, lembrou Rogério Cruz. A Prefeitura de Goiânia é parceira e apoia o evento.

Alcance da Taça das Favelas

A competição já é uma realidade no cenário nacional, rendo como embaixador o lateral Cafu, capitão da campanha vitoriosa pelo pentacampeonato mundial. Também tem apoio e suporte de outros craques como o hoje senador Romário, além de Fabão e Josué, que colecionam títulos por grandes equipes brasileiras e também na modalidade.

Em nível nacional, a Taça das Favelas revelou nomes como o volante Patrick de Paula, hoje no Botafogo. Já em Goiás, o meia Kauê, campeão da Taça das Favelas em dezembro do ano passado, integra o elenco do Atlético. Há ainda várias promessas na base do Goiás e de outros clubes do estado.

O cenário não é diferente entre as mulheres que participaram da Taça das Favelas e também estão tendo oportunidades em times do país todo. Destaque para a meia Samara, que hoje está no elenco do Vila Nova.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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