TCE aprova sem ressalvas contas de 2023 do Governo de Goiás

O Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCEGO) aprovou por unanimidade, e sem ressalvas, o Parecer Prévio das contas do Governo do Estado referentes ao exercício de 2023, primeiro ano do segundo mandato do governador Ronaldo Caiado. A deliberação ocorreu nesta quinta-feira ,06, durante sessão plenária. A matéria teve como relator o conselheiro Helder Valin. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) é responsável por realizar a análise técnica das contas do governo e emitir parecer, com aprovação ou rejeição. O parecer será encaminhado à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), que tem a responsabilidade constitucional de julgar as contas do governo.

O TCE avaliou aspectos orçamentários, financeiros, contábeis e patrimoniais do Estado de Goiás em 2023, confirmando o cumprimento de todos os limites e metas fiscais e as vinculações constitucionais. O resultado foi um superávit orçamentário e a garantia de suporte financeiro para o pagamento das obrigações assumidas.

“O parecer favorável do TCE reforça o compromisso da administração do governador Ronaldo Caiado com a gestão fiscal e orçamentária responsável. Este reconhecimento destaca nossos esforços contínuos para assegurar transparência e eficiência na aplicação dos recursos públicos”, pontuou o secretário da Economia, Sérvulo Nogueira. Ele destacou que o resultado das contas de 2023 demonstra o processo de recuperação financeira do Estado e sua sustentabilidade fiscal, com o cumprimento do plano e do teto de gastos do Regime de Recuperação Fiscal, atestado pela Secretaria do Tesouro Nacional.

“A aprovação pelo TCE não apenas reconhece a eficiência e o compromisso da atual administração com a sustentabilidade fiscal, mas também nos motiva a seguir aprimorando nossas práticas de gestão financeira e orçamentária. Continuaremos a trabalhar com rigor e transparência, garantindo que cada real do contribuinte seja bem aplicado”, destacou Wederson Xavier, Subsecretário do Tesouro Estadual.

O parecer inclui dezenove determinações e recomendações dirigidas ao Poder Executivo e demais Poderes e Órgãos Autônomos, que deverão ser observadas na elaboração das contas do exercício de 2024. Essas contas abrangem todos os recursos utilizados, arrecadados, guardados, geridos ou administrados pela administração pública estadual, incluindo os demais poderes e órgãos autônomos. Em seu voto, o relator destacou que as recomendações têm como objetivo o aprimoramento da gestão pública do estado, incluindo a evidência dos benefícios fiscais, a elaboração das metas fiscais e a gestão orçamentária e patrimonial.

“As determinações apresentadas no parecer serão fundamentais para a continuidade do trabalho realizado, ampliando a transparência na aplicação dos recursos e no atendimento das demandas da população”, afirmou Ricardo Rezende, Superintendente Central de Contabilidade e Contador-Geral do Estado de Goiás.

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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