Press "Enter" to skip to content

“Tenho uma amante… ela se chama Brasil”, destaca professor Vilmar Rocha

Última atualização 11/12/2020 | 19:00

Nesta sexta-feira, 11, o Diário do Estado traz o professor, advogado e político Vilmar Rocha para falar sobre o lançamento do seu livro “Brasil nos anos 2000, desafios e possibilidades”. O lançamento em Goiânia é o primeiro de todo o Brasil, embora o professor garanta que com o passar da pandemia, pretende lançar também em outros estados. “O livro é para entender quais são os desafios do nosso tempo. É fundamental para tentar superá-los”, afirma. “Quando a gente tem um problema, se você entende bem, analisa bem… é 50% para a solução”, ensina.

A publicação toca nos problemas mais urgentes da nação. “O brasil tem muitos desafios. Políticos, econômicos, sociais, sanitários (tá aí a pandemia), tecnológicos… Então a gente, nesse livro, porque são nove autores, (e editado pela fundação Espaço Democrático), discute de uma forma mais profunda esses desafios e como superá-los”. Vilmar então dá um exemplo: “Quais são os macro problemas que inviabilizam o desenvolvimento do Brasil? Nosso país tem um grande potencial de desenvolvimento, e mesmo assim, estamos crescendo pouco nas últimas décadas”, observa.

“Somos um país de renda média, quando na verdade temos a possibilidade de ser um país de renda alta e grande desenvolvimento. Com a estrutura produtiva política e econômica que temos, como nós podemos esperar esse crescimento? Até que ponto a solidez das nossas instituições e do nosso sistema político está pronta para conduzir e articular?”, todos estes questionamentos são tratados na obra. “Se alguém me pedir um exemplo concreto, eu digo que passamos um desafio na semana passada, que foi a possibilidade do Supremo Tribunal Federal decidir sobre a reeleição do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre”, relembra.

“Ora”, diz Vilmar. “Está expresso na Constituição que não pode haver reeleição dentro da mesma legislatura. Ainda bem que o STF decidiu corretamente, por 6 a 5. Imaginem agora se fosse o contrário a decisão do Supremo! Íamos quebrar o estado de Direito, e isso abriria brecha para outras decisões inconstitucionais. Ainda bem. Batemos na trave”, comemora.