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Testemunhas relatam que jornalista que morreu após queda de skate não usava capacete

A jornalista Camila Holanda morreu na última segunda-feira, 10, em decorrência de um traumatismo craniano. A jovem sofreu um acidente andando de skate no Parque da Cidade, em Brasília, e chegou a ficar uma semana internada, mas não resistiu aos ferimentos. De acordo com testemunhas, a jornalista não usava capacete no momento do acontecido.

Segundo o pai da jornalista, Luiz Cláudio Cunha de Holanda, ela fazia aulas de skate havia dois meses. À TV Globo, ele contou que Camila tentou reduzir a velocidade jogando o skate para a grama. “Nesse movimento, ela se deparou com um elevado de terra, daqueles que têm no parque, tipo formigueiro. Esse monte de terra travou o skate e ela foi lançada”, disse.

O acidente aconteceu no domingo, 2 de julho, e a queda causou traumatismo craniano no lado esquerdo e um trauma na mandíbula. No dia 10 a jornalista teve a morte cerebral confirmada.

A jornalista atuava como assessora de comunicação na Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Em nota, a pasta lamentou e prestou solidariedade à família e amigos de Camila. “É com profunda tristeza que informamos o falecimento da servidora Camila Magalhães de Holanda. Lotada na Assessoria de Comunicação desta Secretaria, Camila era responsável pelo cerimonial. Prestamos nossos sentimentos e solidariedade a todos os familiares e amigos de Camila neste momento tão difícil”, disse a pasta.

Relembra o acidente

Camila estava com o namorado no Parque da Cidade e, enquanto ela andava de skate, o companheiro estava jogando tênis em outra parte do ambiente. Ao fazer o movimento de redução de velocidade, citado pelo pai da jornalista em entrevista à TV Globo, ela acabou batendo em um elevado de terra, onde o equipamento ficou preso. Com isso, Holanda foi lançada para frente e, como não usava capacete, teve um ferimento grave na cabeça.

A jornalista foi internada com traumatismo craniado e teve uma isquemia que afetou o cérebro, comprometendo os sinais vitais, além de ter lesionado a mandíbula.

A Universidade Federal do Ceará (UFC), instituição em que Camila se formou em jornalismo e fez mestrado, também publicou uma nota prestando os sentimentos à família. “Camila Holanda foi uma pesquisadora muito dedicada e brilhante. Apaixonada pelas questões do jornalismo internacional e humanitário, dedicou sua dissertação a ‘todas as vítimas da guerra e da intolerância, na esperança de contribuir para um mundo onde o amor e o respeito prevaleçam”, diz trecho da nota.