“Nesta quarta-feira (8), todas as unidades dos Correios estão funcionando normalmente”, Correios informam
Os trabalhadores dos Correios foram orientados, pela Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Similares) e a Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios), a adiarem a paralisação após o Tribunal Superior do Trabalho (TST) propor a manutenção do acordo coletivo antigo de um reajuste pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Esse reajuste acumula 3,53% nos últimos 12 meses.
A proposta que havia sido feita pelos Correios, era um reajuste de 2,21% nos salários e a mudança de oito cláusulas do acordo do ano passado. Já os trabalhadores pedem a manutenção do acordo, reajuste salarial entre 5% e 8% mais aumento linear de R$ 300 e o fim da cobrança de mensalidade dos planos de saúde.
Confira na íntegra a nota dos Correios:
“Nesta quarta-feira (8), todas as unidades dos Correios estão funcionando normalmente e todos os serviços estão sendo prestados. Caso alguma paralisação ocorra, a empresa já implantou um plano de contingência para garantir a continuidade do atendimento à população.
Na noite de ontem (7), os trabalhadores realizaram assembleias em todo o país e decidiram pela manutenção do estado de greve, sem paralisação.
Após os Correios terem ingressado com pedido de mediação junto ao Tribunal Superior do Trabalho, o vice-presidente do tribunal, ministro Renato de Lacerda Paiva, havia proposto a manutenção do último acordo coletivo, ressalvando apenas os termos da decisão judicial sobre o plano de saúde dos empregados, além de assegurar a reposição da inflação no período (3,68%) sobre salário e benefícios. O tribunal condicionou a proposta à não realização de greve por parte dos trabalhadores. Além disso, solicitou, que a proposta fosse levada às assembleias e que uma resposta fosse dada pelas federações até quinta-feira (9).
Os Correios já se manifestaram favoráveis à proposta do TST, assim como o Ministério do Planejamento. No entanto, após rejeitarem os argumentos da empresa e sequer avaliarem a proposta feita pelo TST, os empregados adiaram a votação para nova assembleia no próximo dia 14″, informam.