Triste o estado de saúde de vendedora de pamonha atropelada em Goiânia

Fortes dores, uma fratura, dois dentes quebrados e hematomas por todo corpo. Assim se encontra a comerciante, Andressa Soalia Pereira Viana, de 32 anos, que foi atropelada na noite desta terça-feira (24) enquanto vendia pamonhas em uma tenda da Avenida Republica do Líbano, no Conjunto Vera Cruz 2, em Goiânia. A mulher foi atingida pelo condutor Gustavo Henrique Arcanjo Pereira, 27 anos, que segundo testemunhas, estava embriagado e chegou até mesmo a se livrar de algumas latas de cerveja que estavam dentro do veículo.

Indignada, Andressa conta que não recebeu auxílio do motorista até o momento e que não se lembra de como foi o acidente, apenas que viu o carro vindo em sua direção fazendo “zigue-zague”. Gustavo chegou a ser preso após se recusar a fazer o teste do bafômetro. Entretanto, ele acabou sendo liberado por não constatar embriaguês nos exames do Instituto Médico Legal (IML), no qual foi submetido.

“Estava trabalhando nas proximidades do posto do Vera Cruz, quando avistei o carro desgovernado. Até tentei correr, mas não consegui. Dali em diante eu não lembro de mais nada. Agora, estou aqui no corredor do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) aguardando vaga para ser atendida. Estou sentindo muita dor, quebrei o dedo da mão e levei dois cortes na testa. Graças a Deus não quebrei mais nada, apenas surgiram hematomas”, explicou.

Relatos

A ufóloga, Glécia Kelly de Oliveira, estava em bar em frente onde aconteceu o acidente e presenciou toda a ação. Ela conta que Paulo estava em alta velocidade, chegando até mesmo a passar por cima de uma ilha, além de quase atingir algumas casas.

Depois do acidente, o motorista tentou fugir do local sem prestar socorro à vítima, mas foi impedido por populares que estavam no local, conforme Glécia, que ainda afirmou que o condutor estava visivelmente bêbado e que só parou o carro após atingir um poste e outro veículo.

“O carro atingiu a moça e cheio no momento em que ela começou a correr. Antes de atingir ela, ele subiu nas calçadas e até passou em cima de uma ilha. No momento do acidente, a Andressa estava lucida e até conversando. Ao tomar conhecimento de que tinha atropelado uma pessoa, o motorista tentou correr. Por todo momento ele ameaçava fugir e deixar o local, mas o pessoal que estava no bar não deixou. Várias pessoas falaram que ele estava com o carro cheio de bebidas. Aqui é muito perigo, sempre acontecem acidentes”, concluiu.

Nota Hugol

O Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES), vem oferecendo tratamento multiprofissional para a paciente Andressa Soalia Pereira Viana desde sua admissão na unidade, sempre priorizando a segurança e qualidade. Seu estado geral é bom, consciente e respirando espontaneamente.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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