Turista goiana é vítima de estupro coletivo na Índia

Turista brasileira é vítima de estupro coletivo na Índia

Uma turista brasileira foi vítima de um estupro coletivo enquanto viajava pela Índia. O crime ocorreu em Dumka, na última sexta-feira, 1º. A Embaixada do Brasil em Nova Déli informou que os sete suspeitos do crime já foram identificados e três deles foram presos.

A vítima, em depoimento, contou que seguia de moto até o Nepal com o marido quando decidiu parar para acampar na região. Durante a noite, eles foram atacados pelo grupo e a mulher abusada sexualmente. A brasileira, após o crime, conseguiu entrar em contato com uma patrulha policial e foi levada a um hospital.

As vítimas receberam atendimento médico e denunciaram o crime às autoridades policiais, que identificaram os suspeitos. A polícia identificou três deles e todos foram presos. Os outros são procurados.

A embaixada brasileira, em nota, informou que “seguirá à disposição para prestar toda a assistência cabível e acompanhar todos os desdobramentos do caso, em estreita coordenação com as autoridades espanholas e indianas”.

Estupros diários

Em 2022, o escritório nacional de registros criminais registrou um média de 90 estupros diários. Muitos dos casos, porém, não foram denunciados pelas vítimas devido ao estigma e o medo que muitas delas sofrem, além da falta de confiança na polícia.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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