Um ano sem Maguito Vilela é lembrado por missa e homenagem nas redes sociais

Uma Missa em Ação de Graças será realizada nesta quinta-feira (13/1), dia em que se completa um ano da morte do ex-governador, Maguito Vilela, aos 71 anos. A Celebração está marcada para às 20 horas na Igreja Ortodoxa São Nicolau, no Setor Oeste, em Goiânia. Maguito Vilela, faleceu após ficar 83 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele estava em tratamento contra uma infecção pulmonar, decorrente da Covid-19.

Nas redes sociais, Daniel Vilela (MDB), filho de Maguito, publicou um texto em homenagem ao pai. No post ele diz que apesar da saudade a data de hoje representa o fechamento de um ciclo.

“Meu Pai querido, por mais que a saudade seja enorme, por mais que meu coração ainda não tenha superado sua ausência, quero que o dia de hoje represente um fechamento de ciclo: o ciclo do luto, o ciclo da dor. E que venha apenas a boa saudade! Que nós, seus filhos, seus familiares e seus amigos, mas principalmente o senhor, tenhamos paz e alegria com as boas recordações!”, escreveu.

O ex-deputado encerra o texto afirmando que é hora de seguir em frente e de trocar a tristeza pela alegria.

“É hora de seguir em frente, de trocar a tristeza pela alegria, de encher nossos corações de gratidão. É hora de seguir nos inspirando nos bons exemplos que ele deixou. É hora de seguir…”, concluiu o ex-deputado.

 

Relembre o Caso

Prefeito eleito de Goiânia, Maguito Vilela morreu na madrugada do dia 13 de janeiro de 2021, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele testou positivo para a covid-19 no dia 19 de setembro. O político chegou a ser internado em um hospital de Goiânia, mas diante do agravamento de seu quadro clínico acabou sendo transferido para São Paulo. Mesmo internado, Maguito Vilela prefeito foi eleito com 277.497 dos votos (52,60% dos votos válidos).

Aos 71 anos, Maguito Vilela era um dos políticos mais importantes de Goiás e já havia atuado como: vereador, deputado estadual, deputado federal, governador, vice-governador, senador e prefeito de Aparecida de Goiânia por dois mandatos.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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