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‘Um novo olhar sobre o nosso patrimônio cultural’, diz advogada ativista sobre Feira Ayó Axé

A Feira de Artesanato Ayó Axé está sendo realizada desde ontem (12), na Vila Cultural Cora Coralina e segue até sexta-feira (14). A entrada é gratuita, e contará com palestras, oficinas, feira e apresentações culturais. O projeto é realizado pela Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte (Seduce), Fundo de Arte e Cultura, e Governo de Goiás.

Em entrevista ao Diário do Estado, a advogada ativista Thalita Monteiro, explicou que o evento discute patrimonialização, proteção cultural e um novo foco de empreendedorismo. “Toda pessoa negra que produz alguma coisa, ela tem uma história por trás, uma mémoria que é muito importante e um pertencimento.”

O objetivo da feira é propor a conscientização de expositores e visitantes sobre o patrimônio cultural e social que descende da produção artesanal afro-brasileira, além da valorização desses produtos por meio da comercialização conjunta na feira. As palestras educativas com temas que discutem o empreendedorismo, patrimonialização da cultura e apropriação cultural também visam despertar o sentimento de pertença e valorização dos bens culturais.

Thalita Monteiro fala ainda sobre apropriação cultural, “o problema da apropriação cultaral é que muitas vezes é uma banalização dos símbolos e da identidade de um povo, quando você banaliza, você está negando uma história.”, diz a advogada.

Para conferia a entrevista completa acesse aqui.