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Urgente: Surto de Covid-19 é registrado entre presos de unidade prisional de Aparecida de Goiânia

Última atualização 03/12/2021 | 19:58

Familiares de presos denunciaram ao Diário do Estado na tarde desta sexta-feira (03), que a Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto, em Aparecida de Goiânia está vivendo um surto de Covid-19. Segundo parentes dos detentos, 42 presos foram diagnosticados com a doença. Alguns, inclusive, teriam contraído a forma grave do vírus.

Ao DE, o advogado de uma das famílias, que não quis se identificar, explicou que o seu cliente foi um dos presos que apresentou sintomas graves da Covid-19, e que há quase duas semanas não consegue visitá-lo por conta do surto. Ainda de acordo com o advogado, ao serem presos, os detentos podem ficar na triagem por até 15 dias.

Ao ser questionada, a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) disse que há 14 dias realizaram testes para diagnosticar a doença em presos recém chegados a unidade prisional. Ao todo, foram realizados 67 testes, dos quais 32 testaram positivo. Porém, a DGAP explica que os presos estão assintomáticos. Ou seja, não apresentam sintomas.

Nota DGAP

“A propósito de informações solicitadas pelo jornal Diário do Estado, a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária, por meio da 1ª Coordenação Prisional Regional (CRP), informa o que se segue:

– Há cerca de 14 dias, a direção da Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto identificou casos positivos para Covid-19 em detentos recém-chegados ao local. Na primeira etapa, 67 presos foram testados com o teste rápido. Em seguida, a Gerência Biopsicossocial realizou o teste PCR nos detentos, 32 testaram positivo.

– A direção da unidade assegura que os detentos positivos para a doença foram isolados em celas separadas dos presos ingressantes que testaram negativo e continuarão separados durante um período de sete dias, para observar o surgimento de eventuais sintomas.

– Até o momento, nenhum detento apresentou sintomas da doença.

– De acordo com a equipe de saúde do estabelecimento prisional, os detentos adquiriram a doença antes de chegarem à unidade prisional, uma vez que todos os presos que ingressam no local passam por uma triagem na qual é feita a testagem.

– A situação mencionada é um indicativo da importância em manter o distanciamento físico durante as visitas sociais, o que é garantido nos formatos de parlatório e por meio de videoconferência. Evitar a volta de visitas presenciais sem mecanismos de proteção é uma das formas de reduzir os casos da doença nas unidades prisionais do Estado, tanto para servidores, população privada de liberdade e familiares”.