Vanderlan diz que Pazuello ajudou a evitar que “milhares de vidas morressem”

O senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) participou da CPI da Pandemia na tarde desta quinta-feira (20/5) durante a sessão que ouviu Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde. Em seu discurso, Vanderlan agradeceu ao general por “sua gestão à frente do Ministério da Saúde” durante a crise sanitária. “Ministro Pazuello, meus agradecimentos pelas milhares e milhares de vidas que o senhor evitou que morressem,” disse.

Vanderlan ainda citou a entrega de respiradores pelo Ministério da Saúde. “Quero aqui reconhecer e agradecer ao ministro [Eduardo] Pazuello pelo que o senhor fez por esse País, em especial ao meu Estado de Goiás, durante a pandemia do coronavírus”, disse o senador. “Quase 18 mil respiradores foram entregues no Brasil pelo Ministério da Saúde, quase mil só para Goiás”, complementou.

O senador argumentou que a CPI “tem motivação política” e que a culpa da crise sanitária no País “não é de uma única pessoa, mas de todos os poderes”. “A responsabilidade pelas mortes dos mais de 440 mil brasileiros não é só de uma pessoa como estão querendo imputar, mas é de todos nós, de todos nós! É do Congresso Nacional, prefeitos, governadores, Judiciário, todos nós que, às vezes, falhamos.”

O pessedista, que já morou por 14 anos em Roraima, criticou as falas dos colegas sobre a crise de oxigênio no Amazonas. Segundo ele, não teria como entregar o insumo rapidamente na região. “Eu morei nessa região, então quando alguns falam que é muito simples colocar oxigênio da noite para o dia, no Amazonas não é bem assim. Se fosse fácil assim, muitos teriam colocado.”

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Lula promete zerar fome no país até fim do mandato

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu no sábado, 16, que, até o fim do mandato, nenhum brasileiro vai passar fome no país. A declaração foi feita no último dia do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na região central do Rio de Janeiro.

“Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa”, disse o presidente. “O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome”.

O evento encerrou a programação do G20 Social, que reuniu durante três dias representantes do governo federal, movimentos sociais e instituições não governamentais. Na segunda, 18, e terça-feira, 19, acontece a Cúpula do G20, com os líderes dos principais países do mundo. A discussão de iniciativas contra a fome e a pobreza são bandeiras da presidência brasileira do G20.

“Quando colocamos fome para discutir no G20, era para transformar em questão politica. Ela é tratada como uma questão social, apenas um número estatístico para período de eleição e depois é esquecida. Quem tem fome é tratado como invisível no país”, disse o presidente. “Fome não é questão da natureza. Não é questão alheia ao ser humano. Ela é tratada como se não existisse. Mas é responsabilidade de todos nós governantes do planeta”.

O encerramento do festival teve a participação dos artistas Ney Matogrosso, Maria Gadú, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo Kleber Lucas, Jovem Dionísio, Tássia Reis, Jota.Pê e Lukinhas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos