Veja como cada deputado goiano votou na PEC do voto impresso

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Nesta terça-feira (10), o Plenário da Câmara de Deputados rejeitou a PEC do Voto Impresso. Foram 229 votos favoráveis e 218 contrários. Como não foram obtidos os 308 votos favoráveis necessários, o texto irá ser arquivado.

Entre a bancada goiana, 15 deles registraram a presença e nove votaram a favor do voto impresso.

Confira como votou cada um dos Deputados Federais da Bancada Goiana

Votaram a favor:

Celio Silveira – PSDB
Francisco Junior – PSD
Glaustin da Fokus – PSC
João Campos – Republicanos
José Mario Schreiner -DEM
Magda Mofatto – PL
Major Victor Hugo – PSL
Prof. Alcides – Progressistas
Zacharias Calil – DEM

Votaram Contra:

Alcides Rodrigues – Patriota
Elias Vaz – PSB
José Nelto – Podemos
Lucas Vergilio – Soliedariedade
Rubens Otoni – PT

Delegado Waldir – PSL

A bancada goiana é formada por 18 parlamentares. O deputado Andriano do Baldy (Progressistas) e a deputada Flavia Morais (PDT) não compareceram a votação.

Proposta

A proposta pela volta do Voto impresso determinava a impressão de ”cédulas físicas conferíveis pelo eleitor” independentemente do meio empregado para o registro dos votos em eleições, plebiscitos e referendos.

Na semana passada, a Comissão Especial derrotou o texto do relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR), e o texto original da proposta, feito pela deputada Bia Kicis (PSL-DF).

Derrota do Bolsonaro

A proposta tem sido um dos temas defendidos por Bolsonaro nos últimos meses.

Mesmo sem provas, o presidente acredita que votação através de urnas eletrônicas podem causar fraude no sistema e acusa sem fundamentos ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral de atrapalharem o debate sobre a votação.

Em declaração, Bolsonaro já chegou a dizer que, caso o voto impresso não seja restaurado, ele agiria ”fora das quatro linhas” da Constituição e as próximas eleições não poderiam acontecer.  A fala foi vista como uma ameaça a democracia e criticada por ministros do governo.

Essa é mais uma das derrotadas do presidente durante seu mandado que dura até 2022.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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