Press "Enter" to skip to content

Vereadora anticorrupção, Gabriela Rodart, faz plástica no nariz e recebia auxílio emergencial

Última atualização 23/03/2021 | 16:49

De acordo com o Portal da Transparência da Controladoria-Geral da União, a vereadora por Goiânia Gabriela Rodart Lopes (DC) recebeu entre os meses de agosto de 2020 e janeiro de 2021, R$ 3 mil de auxílio emergencial Para a campanha no ano anterior, a parlamentar declarou R$ 20 mil em dinheiro.

Conforme direção do DC, partido de Rodart, conhecido pela política anticorrupção, a vereadora tinha uma vida muito simples, moradora da região Noroeste de Goiânia, sem veículo próprio, e que o auxílio não consta do período em que ela possuía mandato.

Relembrando que para receber o auxílio de R$ 600 era necessário: ser maior de 18 anos de idade; não possuir emprego formal; não receber benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou qualquer outro programa de transferência de renda federal que não seja o Bolsa Família; ter renda familiar mensal por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135,00); não receber rendimentos tributáveis, no ano de 2018, acima de R$ 28.559,70.

O auxílio ainda era destinado para o  microempreendedor individual (MEI), os contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social (RGPS); trabalhador informal inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); e não fizesse parte de nenhum cadastro, com a renda familiar nas mesmas condições citadas anteriormente.

A vereadora Rodart é conhecida pelo seu posicionamento conservador, no último mês fez parte das manifestações contra o fechamento do comércio na capital na BR-153, dia em que gravou vídeo chorando, e com curativos pós-cirúrgicos, enquanto afirma estar sendo responsabilizada por atos feitos durante a manifestação.

No dia 26 de fevereiro, ela publicou no Instagram uma mensagem anticorrupção: “A corrupção é um câncer. Ela é uma mutação nas intenções do homem que altera seu DNA. Se chega a estágios mais avançados, torna-se metástase. As intervenções do tratamento podem ser agressivas, mas, no caso da corrupção, não são dispensáveis. É necessário que haja intervenção cirúrgica, que a mais microscópica célula seja eliminada.”