370 quilos de queijo foram apreendidos em uma residência, na última sexta-feira (3), na cidade de São Francisco de Goiás, durante uma operação conjunta entre a Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Jaraguá, e a Agrodefesa. O local já havia sido denunciado em julho e mantinha uma fábrica irregular de queijos, sem qualquer condições de higiene.
De acordo com o delegado Glênio Alves, a Agrodefesa esteve no local na época da denúncia, mas o dono do local não permitiu a entrada dos fiscais, alegando que não havia ordem judicial. Os agentes, então, procuraram a delegacia e relataram as denúncias feitas contra a fábrica para a Polícia Civil. ”Assim, juntos, tomamos as medidas para a Operação Saúde Pública, deflagrada na sexta-feira (3)”, explica o delegado.
No local, o proprietário da casa foi flagrado fabricando queijo provolone, trança e muçarela em um local tomado por mosquitos e moscas, sem obedecer qualquer tipo de norma legal.
“Inclusive, havia várias galinhas andando livremente pelo quintal. Tinha ainda um cão amarrado muito próximo ao defumador improvisado, destinado à fabricação de queijo provolone”, relata o delegado.
Nas mediações do galpão onde ocorria a fabricação, havia muito barro. Na área da residência, foi encontrado um freezer com queijos prontos para venda, sendo que todos eles foram fabricados no local inspecionado. O proprietário da produção informou que não possuía nenhuma documentação legal que o autorizasse a fabricar os queijo e, alegou ainda, que praticava a atividade ilegal à cerca de três anos.
Toda a mercadoria foi apreendida pelos fiscais da Agrodefesa e, na companhia da Polícia Civil e do proprietário, foram descartados no lixão da cidade.
O proprietário foi autuado em flagrante por crime contra o consumidor, além de também ser lavrado dois autos de infração pelos fiscais da Agrodefesa. Ele foi preso e está à disposição do Poder Judiciário.
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