Os moradores do Setor Maysa 2, em Trindade, estão revoltados com a situação da Rua Conceição do Norte que não possuí asfalto. A via é tomada por pedras e entulho. Além disso, há uma cratera que tem preocupado a população da região. Em entrevista ao Diário do Estado, o vigilante Denis Oliveira da Silva, disse que a situação da rua durante o período chuvoso tem “impedido” o tráfego de veículos pelo local.
Ainda de acordo com o vigilante, a falta de pavimentação asfáltica na região trazido prejuízos a população. Ele diz que acidentes são frequentes por conta do barro que faz com que a rua vire uma espécie de “escorregador”. A via é íngreme, fazendo com que pedestres e motociclistas caiam ao tentar passar pelo local.
Para Denis, a estrutura na região é uma falta de respeito com a população que paga seus impostos corretamente. Ao invés de pavimentar a via, o vigilante diz que a prefeitura joga entulho pelo local para tapar as crateras. Situação que não ameniza os problemas, já que o entulho acaba furando os pneus dos automóveis, além de ser carregado pela enxurrada.
“Eu moro no setor há sete meses, desde que me mudei já presenciei ao menos quatro acidentes nesta pista. Acontece que é muito escorregadio por conta do entulho jogado pelo prefeitura. Ele é carregado pela enxurrada e por conta de ser muito inclinada, a via vira um escorregador. Porém, o maior perigo é com a cratera que pode engolir um caminhão facilmente. Ontem mesmo um carro precisou ser guinchado após cair nela. Agora imagina se fosse uma pessoa”.
Indignação
A indignação tomou conta da população que arca com seus impostos corretamente, segundo Denis. Ele diz que os impostos pagos pela população não são depositados na infraestrutura da região.
“Se você andar com o carro atrasado corre o risco do estado tomar o seu veículo. Deixa o IPTU atrasar também para você ver, eles não perdoam. Isso que deixa a população do Maysa 2 chateada, porque pagamos rios de impostos, mas não conseguimos desfrutar de um asfalto. Agora, dinheiro para colocar radares de velocidade, sobra”.
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O DE procurou a prefeitura de Trindade para tentar resolver o problema, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.