A neblina intensa pode ter contribuído para o desaparecimento do helicóptero que partiu do Campo de Marte, em São Paulo, com destino a Ilhabela no último domingo, 31. Durante um passeio bate-volta para Ilhabela, uma passageira de 20 anos, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, enviou um vídeo para seu namorado por volta das 14h, mostrando más condições meteorológicas durante o voo.
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A família relatou que a última comunicação ocorreu por volta das 14h35, quando a jovem informou que estavam tentando retornar devido ao mau tempo. A Força Aérea Brasileira iniciou as buscas na segunda-feira, concentrando-se entre a Serra do Mar e Caraguatatuba.
O helicóptero, modelo Robson 44 com prefixo PRHDB, nas cores cinza e preto, desapareceu sobrevoando Caraguatatuba por volta das 15h10 de domingo. Até o momento, não há pistas sobre o paradeiro da aeronave ou de seus ocupantes, que incluem Luciana Rodzewics, Rafael Torres e o piloto não identificado.
As operações de busca, inicialmente conduzidas pela PM com o helicóptero Águia, agora são lideradas pela FAB, com uma aeronave SC-105 Amazonas. Após voos ao longo do dia, a aeronave não foi localizada, e as buscas continuam na madrugada desta terça-feira (2).
Em entrevista à GloboNews, o capitão Vitor Hugo, piloto do helicóptero águia da PM, afirmou que as buscas envolvem uma área de grande extensão, próxima de São Sebastião até quase chegar em Ubatuba. “Recebemos alguns pontos, com coordenadas geográficas de GPS, da Força Aérea Brasileira. Seriam pontos em que aeronaves desapareciam do radar, não necessariamente a aeronave em questão.”
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave estava regular para voos. Contudo, a operação para táxi aéreo estava negada.