Vídeo: Falta de asfalto faz barro invadir casas no Residencial Della Penna, em Goiânia
A lama tem tomado conta do Residencial Della Penna, em Goiânia. Indignados, os moradores denunciaram ao Diário do Estado que as ruas do bairro de mais de 30 anos, viraram rios de lama após a prefeitura iniciar um trabalho de pavimentação asfáltica, que não foi concluído.
Segundo a população, algumas maquinas realizaram o serviço de terraplanagem. No entanto, como o trabalho não prosseguiu a terra deixada pela prefeitura escorreu para a rua devido a chuva formando poças de lama. Agora, a população cobra a retomada dos serviços por parte da prefeitura de Goiânia. A autônoma, Glaucia José De Lima Marciano, por exemplo, explica que a Rua Martins Lomazi, está alagada e que a enxurrada de barro tem entrado nas casas durante a chuva.
“As máquinas vieram aqui para asfaltar, mas deixaram só a lama. Agora, na porta da casa da gente só tá o barro, porque abriram uma rua lá em cima e quando chove a terra vem tudo pra porta da gente. Minha vizinha teve que fazer barricada pra lama não entrar pra dentro da casa dela. Prometerem que iriam asfaltar, mas não fizeram nada. Não era assim antes deles virem aqui não, não tinha enxurrada vindo pra cá não. Isso é uma vergonha”, disse.
Barricada feita por moradores para evitar que o barro entre nas casas / Foto: Arquivo pessoal
Dificuldade
Ainda de acordo com Glaucia, o barro também interfere na educação infantil, já que quando chove, levar as crianças para a escola se torna um desafio. Ela diz que o sobrinho, Guilherme Henrique de Lima, de 7 anos, realiza o percurso até a escola a pé. Ou seja, em contato direito com o barro e as poças d´água.
“Quando o meu sobrinho vai para escola tem que andar no meio do barro. Quando chove ele não tem como ir para a escola, tem que passar pelo pasto para não ficar pisando no barro. A população fez uma trilha para ter como andar. Um descaso, as ruas são lama pura. Na época de eleições veio vários políticos falando que iria asfaltar até outubro. Pelo amor de Deus, ajuda nos ai”.
Promessa antiga
Conforme a autônoma, a promessa de asfaltar a região é antiga e a cada ano a situação fica mais difícil, já que além do barro, os moradores precisam ligar com o descarte de lixo irregular em alguns terrenos, como restos de construção, lixo domiciliar e até mesmo carcaças de animais mortos.
“Além do medo de cair no barro, a gente também tem que suportar o lixo e os animais mortos jogados na rua. O mal cheiro incomoda muito, fora os ratos e a dengue. Minha mãe mesmo tem 67 anos e já pegou dengue duas vezes. O asfalto resolveria os nossos problemas, mas não sabemos nem quantas vezes prometeram e não cumpriram. Minha mãe mesmo mora aqui há 22 anos. Pagamos impostos igual a todo mundo”.
Enxurrada de lama provocada pela chuva / Foto: Arquivo pessoal
Nota Prefeitura de Goiânia
“A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) informa que o Residencial Della Penna foi dividido em dois para as ações de pavimentação asfáltica e a primeira parte já foi concluída com o asfalto. A segunda será realizada no início de 2022.
Lembramos que a população pode sempre encaminhar suas reclamações e solicitações pelo aplicativo Prefeitura 24hrs”.
Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras
Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.
Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.
A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.
Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.
“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.
Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.
