Nesta terça-feira, 27, o site Metrópolis publicou uma matéria com dados presentes na prestação de contas do site oficial do governo, que renderam polêmica: foram gastos no Poder Executivo em torno de R$ 1,8 bilhão na área de compras alimentícias, apenas no ano de 2020.
Entre os produtos, R$ 32,7 milhões foram gastos em pizzas e refrigerantes, R$ 15 milhões em leite condensado e até R$ 2,2 milhões em chicletes. Não demorou muito para que políticos como Ciro Gomes, do PDT, e Sâmia Bonfim, do Psol, se manifestassem nas redes sociais: “Entrarei na Justiça para pedir explicações sobre os gastos absurdos de Bolsonaro”, publicou o ex-governador do Ceará, que acusou: “isso é corrupção!”
No entanto, na manhã desta quarta-feira, 27, o deputado federal e filho do presidente da República, Eduardo Bolsonaro, publicou um vídeo resposta em suas redes sociais, defendendo o pai: “depois que passou a polêmica do oxigênio de Manaus, veio ontem a nova tentativa deles de fazer impeachment com base no leite Moça do presidente, tentando dizer que ele gastou 15 milhões, o que na verdade daria para comprar 7.200 latas por dia”.
Eduardo continua explicando: “Só que essa daí é a meia verdade. Eles sabem disso. Sim, de fato foi gasto, mas eles esquecem de falar 90% disso foi para o Ministério da Defesa. Só as Forças Armadas contam com o efetivo de 334 mil homens. Tô falando de Marinha, Exército e Aeronáutica”, argumenta.
Na matéria do Metrópolis, o Ministério da Defesa aparece como a principal destino das contas: foram R$ 632 milhões gastos em alimentação. Em segundo lugar, vem o Ministério da Educação, com R$ 60 milhões, e em terceiro, o Ministério da Justiça, com uma despesa mais de trezentas vezes inferior ao primeiro colocado: R$ 2 milhões em mercado.
O filho do presidente ainda comenta sobre Ciro Gomes, Sâmia Bonfim, a queda do site de transparência do Governo, e muito mais. Veja:
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Imagem: Rogério Cruz/Agência Brasil