Vídeo: Manifestantes atiram sopa na Mona Lisa em protesto no Louvre

Protesto no Louvre: Ativistas lançam sopa na Mona Lisa, mas vidro blindado impede danos

Manifestantes ligados ao grupo ambiental Riposte Alimentaire atiraram sopa na icônica pintura da Mona Lisa neste domingo, 28. O ato ocorreu durante um protesto no museu do Louvre, em Paris, na França. A obra de Leonardo da Vinci, protegida por uma caixa de vidro, escapou de danos significativos.

A Riposte Alimentaire, traduzida como “Resposta Alimentar”, afirmou que dois ativistas vinculados à sua campanha foram responsáveis pelo ato de vandalismo. Após a evacuação, o Louvre reabriu a sala “Salle des Etats”, onde a Mona Lisa está exposta.

“Dois ativistas do movimento ambiental ‘Riposte Alimentaire‘ lançaram sopa de abóbora no vidro blindado que protege a Mona Lisa, neste domingo, 28 de janeiro de 2024, por volta das 10h (4aET)”, afirmou um comunicado do museu. “A equipe de segurança do Louvre interveio imediatamente.”

O museu anunciou que irá apresentar uma queixa formal contra os responsáveis pelo incidente. A Mona Lisa, famosa por atrair milhões de visitantes anualmente, já foi alvo de vandalismo e roubo ao longo dos anos.

Veja vídeo da do ataque à tela com sopa:

Em 1911, um funcionário do Louvre a roubou, aumentando sua notoriedade internacional. Na década de 1950, a parte inferior da tela sofreu um ataque de ácido, levando o museu a reforçar as medidas de proteção, incluindo vidro à prova de balas.

A pintura também resistiu a um ataque em 2009, quando uma mulher atirou uma xícara de cerâmica, quebrando a xícara, mas sem causar danos à obra. Em 2022, um visitante passou glacê na caixa de vidro que a protegeu.

Vandalismo

Não é a primeira vez que um dos quadros mais famosos do mundo é alvo da ira de manifestantes. A Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, enfrentou mais um incidente em maio de 2022, quando um homem, disfarçado com peruca e usando cadeira de rodas, atirou uma torta na pintura.

Detido, foi encaminhado para atendimento psiquiátrico. No mesmo ano, ativistas da organização britânica Just Stop Oil protagonizaram um ato similar na National Gallery de Londres.

Os Girassóis, de Van Gogh, foram alvejados com sopa de tomate e colados na parede. Avaliada em 84,2 milhões de libras (R$ 506,2 milhões) e protegida por vidro, a obra sofreu danos na moldura, mas permaneceu ilesa. A dupla ativista foi presa por “dano criminal”.

 

 

 

 

 

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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