Vídeo: moradores de Águas Lindas interditam BR-070 para protestar contra lockdown

Vídeo: moradores de Águas Lindas interditam BR-070 para protestar contra lockdown

Na região dos arredores do Distrito Federal, moradores da cidade de Águas Lindas de Goiás, usaram barricadas para interditar a BR-070, já no quilômetro 1, na tarde desta quarta-feira, 17.

Eles manifestavam contra o decreto do estado de Goiás, publicado nesta terça-feira, 16, em que o governador, Ronaldo Caiado, baixou o revezamento de 14 em 14 dias para a abertura e fechamento do comércio. Além do mais, ficou proibido que cidades em estado de “calamidade” flexibilizem as medidas.

Como se vê nas imagens, os manifestantes fecharam a rodovia com pneus e atearam fogo.  Além de pedir a volta do funcionamento das atividades econômicas no estado, eles também reclamam do preço dos combustíveis.

Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionados para controlar as chamas. Em um outro trecho da mesma rodovia, no quilômetro 3, os moradores também tentaram fechar a estrada federal.

Veja:

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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