Vídeo: Moradores sofrem com lama e falta de asfalto no Jardim Dom Bosco 2, em Aparecida
O período chuvoso tem feito com que as ruas sem asfalto do setor Dom Bosco 2, em Aparecida de Goiânia, fiquem intransitáveis devido as crateras que estão se formando nas pistas. Em entrevista ao Diário do Estado, o técnico em enfermagem, Ricardo de Jesus, que mora no setor há mais de dez anos, diz que o bairro não tem galeria pluvial, fazendo com que a enxurrada de barro corra pela pista e até entre nas casas.
Ainda de acordo com Ricardo, para passar pelas ruas do setor, os carros precisam trafegar em zigue-zague, desviando das valas. A situação tem deixado os motoristas revoltados, pois a precariedade da rua tem danificado os veículos, casando prejuízos a quem mora na região.
“O setor está horrível, abandonado pela prefeitura de Aparecida de Goiânia. Tem muito buraco, algumas ruas são intrafegáveis e isso prejudica demais os moradores. Quem tem carro e precisa andar diariamente nas ruas tem que dar manutenção quase todo mês, principalmente na suspensão. Isso quando dá para andar de carro. Alguns locais, por exemplo, não tem como passar carros, apenas motos”
Transtornos
Para o técnico em enfermagem, um dos maiores problemas da falta de pavimentação asfáltica na região e a sujeira. Ele diz que as residências não param limpas, devido a poeira durante a estiagem e a lama predominante no período chuvoso.
“Eu moro sozinho e já pensei em mudar daqui e buscar um lugar melhor, que dê menos trabalho. Aqui não é fácil, a casa não para limpa por conta da poeira e do barro. Em alguns locais quando chove mais forte a enxurrada entra nas casas. Há muito tempo é prometida a pavimentação no setor, mas a promessa nunca é cumprida”.
Enxurrada de barro descendo pela rua / Foto: Reprodução Facebook
Bairros sem pavimentação
A falta de asfalto também atinge outros setores do município, assim como vem sendo mostrado pelo jornalismo do DE. No setor Buriti Sereno, por exemplo, a Avenida Marechal Rondon, principal via do setor está repleta de buracos e mato. O cenário se reflete por grande parte da região que não possuí asfalto.
O problema também é vivido pelos moradores do setor Jardim das Cascatas. A dificuldade de locomoção devido aos buracos, o entulho carregado pela enxurrada e os rios de lama fazem parte do cotidiano dos moradores. Em alguns pontos, as ruas são “interditadas” por buracos, a única opção de locomoção é andar a pé.
Rua sem pavimentação no setor Jardim das Cascatas / Foto: Arquivo
“A secretaria de Infraestrutura de Aparecida informa que o Jardim Dom Bosco 2 está recebendo o das de construção de 5.240 metros de galerias pluviais. A obra é o passo preparatório para pavimentação, que será realizada no bairro logo na sequência. Ao todo, 19 ruas do bairro receberão o benefício do asfalto. Informa que por conta das chuvas o serviço está lento, mas que as obras devem sem concluídas em breve”.
Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras
Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.
Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.
A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.
Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.
“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.
Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.
